
Últimos dias de Abril deverão ser chuvosos no PiauÃ, alerta Defesa Civil
23/04/2025 - 11:07Neste ano, o inverno piauiense foi marcado por chuvas irregulares e abaixo da média histórica
Na média dos setores formais da economia, as mulheres recebem salários cerca de 20% menores que os dos homens. O comportamento de alguns segmentos, porém, pode indicar um caminho mais rápido para mudança dessa realidade. Em cinco setores industriais, como é o caso da construção de edifícios, a média salarial das trabalhadoras chega a ser 36% maior que a dos homens. Na fabricação de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis, a média entre elas é 17% maior. Os dados fazem parte de uma análise realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Na avaliação do gerente de Estudos e Prospectiva da CNI, Márcio Guerra, a mudança indica que esses setores estão aproveitando a maior escolaridade e qualificação da parcela feminina da população. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a escolaridade das mulheres vem aumentando significativamente na última década e já superou a dos homens. Em 2008, na área urbana, a média de escolaridade das brasileiras ocupadas foi de 9,2 anos de estudos, enquanto a dos homens foi de 8,2.
Por outro lado – destaca Guerra – as mulheres estão menos disponíveis para o trabalho do que os homens. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2012 informa que apenas 47,7% das brasileiras em idade ativa estão disponíveis para o trabalho.
Entre os homens, o índice é de 68,2%. De acordo com ele, uma das saídas para solucionar a falta de trabalhadores qualificados – um problema recorrente para a indústria – é o aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho. “Setores como esses que destacamos saíram na frente e nos dão pistas de como romper barreiras para a entrada de trabalhadoras nas indústrias. Num cenário em que a mão de obra especializada é escassa, o Brasil não pode prescindir da qualificação das mulheres no mercado de trabalho”.
Confira matéria na íntegra