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Em entrevista coletiva, defesa do padre Possidônio se manifesta sobre denúncia de assédio a menor
Os advogados Fleyman Fontes e Eduardo Rodrigues disseram, que mediante o relatório, o padre é inocente.
Por: Da Redação em 10/01/2023 - 20:40
Em entrevista coletiva realizada nesta terça-feira, 10, a defesa do padre Possidônio Ferreira Barbosa Júnior se manifestou sobre as acusações de assédio sexual a uma menor de 14 anos, em Oeiras.
As denúncias reveladas inicialmente em matéria em um portal de Teresina, no dia 25 de dezembro, em que apresenta detalhes do assédio que teria sido praticado pelo padre Possidônio Ferreira.
Os advogados Fleyman Fontes e Eduardo Rodrigues, do Escritório Fontes & Coriolano, que atuam na defesa do padre, afirmaram que não há crime, e que não podem externar o relatório por motivos de proteção da menor, e não fazer qualquer tipo de exposição da envolvida no caso. Entretanto, o que se observa, que não há crime que se filia a nenhum artigo do Código Penal Brasileiro
"Essa é um questão eclesiástica, que deverá ser observada. Mas estamos aqui para falar de crime, e neste caso, não houve, de acordo com o Código Penal Brasileiro", pontuou Dr. Fleyman Fontes.
O advogado ressalta que na questão eclesiástica, não houve inércia da igreja, que afastou o padre impondo medidas cautelares, de acordo com o que determina o Código de Direito Canônico.
Dr. Eduardo Rodrigues, sem dar muitos detalhes do processo afirmou que o padre Possidônio tem grandes chances de ser absolvido. “A população vai ficar surpreso com o resultado final. Todo corpo jurídico do nosso escritório analisou a processo e temos a convicção de que ele tem grande chances de ser inocentado”.
Por sua vez, Dr. Fleyman Fontes completou que o processo não prosperará. "Do ponto de vista do Código Penal Brasileiro, o padre Possidônio é inocente. tenho plena convicção que ele é inocente. Pelo relatório apresentado, não há nada que o condene."
A defesa do padre, disse que irá provocar a Justiça e os Conselhos de proteção da criança sobre o vazamento dos laudos. Também serão apuradas as situações de exposição, até mesmo utilização da imagem do padre. "Não estamos duvidando da capacidade dos profissionais que fizeram o relatório. Os conheço e são pessoas da mais alta competência. Mas iremos provocar a justiça para saber como vazou esse relatório".
O caso está sob investigação do delegado Luciano Santana. Após a conclusão das investigações policiais será oferecida a denúncia ao Ministério Público, que será analisada e decidirá se dará continuidade ao processo.