
Oeiras sedia I Encontro dos Núcleos de Capoeira Raízes do Brasil
02/05/2025 - 10:10Evento reuniu grupos locais e convidados, com apoio da Prefeitura de Oeiras e instituições parceiras
Ronaldo e Washington chegam ao clássico deste domingo, às 16 horas, no Pacaembu, em situações incomuns.
Principal alvo da ira de parte da torcida do São Paulo e acostumado a vaias, Washington curte paz inédita no clube: conseguiu amenizar as cobranças após série de gols marcados em sequência e viu elenco e crítica lamentarem sua ausência na derrota contra o Bragantino.
Já Ronaldo vive momento oposto. A longa lua de mel com a torcida alvinegra foi pela primeira vez arranhada. A fraca exibição do atacante no revés diante do Paulista, quarta, na Arena Barueri, não foi perdoada pelos corintianos que assistiam da arquibancada.
Xingado, o camisa 9 respondeu mostrando o dedo do meio ao grupo de torcedores que o esperava no estacionamento do estádio.
Horas depois, Ronaldo comunicou em nota oficial que a rusga não tinha qualquer ligação com a nação alvinegra, se desculpando pelo ocorrido.
O momento oposto vivenciado pelos dois atacantes pode ser medido na quantidade e média de gols. Em nove jogos, Ronaldo marcou apenas dois gols, quase um a cada cinco jogos (0,22 gol por jogo). Washington soma 10 gols em 14 partidas, média de 0,71 gol.
Essa fase negativa de Ronaldo é passageira, frisa o calejado Washington.
“Esse ano eu comecei marcando gols. O Ronaldo ainda está se recuperando fisicamente. Mas Ronaldo é Ronaldo. Não tem como duvidar da sua capacidade. Não tem como piscar o olho. Já passei por vários momentos difíceis na carreira, mas de repente pega um jogo como esse e aí muda tudo”, analisou Washington.
Em alta, Washington tenta explicar por que é tão cobrado pela torcida são-paulina, que o acusa de perder muitos gols feitos.
As respostas são claras e padronizadas.Ele afirma estar maduro para suportar qualquer comentário maldoso, frisando que tenta redobrar o empenho toda vez que é criticado.