
Oeiras sedia I Encontro dos Núcleos de Capoeira Raízes do Brasil
02/05/2025 - 10:10Evento reuniu grupos locais e convidados, com apoio da Prefeitura de Oeiras e instituições parceiras
Com demonstração de garra e motivação, o elenco do Flamengo entrou no Estádio Presidente Vargas em busca da classificação, chegou a abrir dois gols de vantagem sobre o Ceará, mas após um lance duvidoso que gerou a expulsão do zagueiro Ronaldo Angelim, o time desandou e cedeu o empate. Além de Angelim, o técnico Vanderlei Luxemburgo, que chamou o árbitro de pilantra e ladrão, e o preparador físico do clube, Antônio Carlos da Silva Mello, deverão ser denunciados e julgados pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
Segundo relatos do árbitro Sandro Meira Ricci, o zagueiro rubro-negro, recebeu a segunda advertência aos 38 minutos de jogo “por segurar seu adversário na disputa de bola impedindo que o mesmo obtivesse a posse da bola em uma posição vantajosa”. Angelim deverá ser enquadrado por praticar ato desleal conforme artigo 250 do CBJD. A pena para tal infração é de suspensão de uma a três partidas.
Ao final do primeiro tempo, houve um princípio de tumulto e para tentar minimizar a situação e retirar seus atletas de campo, o técnico Vanderlei Luxemburgo entrou em campo, mas segundo o árbitro, ao serem contidos pelo policiamento, o comandante rubro-negro “deu um soco no policial Cláudio Ferreira de Araújo”, sendo expulso da área técnica.
Paulo Marcos Schmitt, Procurador-Geral do STJD, solicitou imagens da partida a partir do momento da expulsão do zagueiro até o final do primeiro tempo quando houve o tumulto. Schmitt afirmou que serão analisadas as imagens a fim de compreender o que ocorreu e verificar se houve infrações. "Pedimos as imagens do jogo a partir da expulsão do Angelim para verificar o princípio de tumulto que aconteceu. Caso seja verificado infrações, vamos denunciar", explicou o procurador.
Sem técnico e com um jogador a menos em campo, a equipe não conseguiu fazer o gol da vitória e foi eliminada do torneio nacional. Ainda segundo Ricci já ao final do confronto o preparador físico Antônio Carlos da Silva Mello invadiu o campo em sua direção dizendo: “Eu já sabia. Está tudo armado”. Em seguida ao se dirigir ao vestiário da arbitragem, Luxa gritou: “Eu achava que você era honesto. Você é um pilantra. Ladrão!”. Pelas ofensas, preparador e técnico do Flamengo podem ser enquadrados no artigo 243-F do CBJD (ofender alguém em sua honra), que prevê multa de R$ 100 a R$ 100 mil, além de suspensão por uma a seis partidas.
Após a eliminação, o elenco se reapresenta na manhã desta sexta-feira, dia 13 de maio, onde iniciam a preparação para o Campeonato Brasileiro. O time fará estreia contra o Avaí, agendada para dia 22.
Ceará também deverá ser denunciado:
Por ser mandante da partida e não ter prevenido a invasão de campo, o Ceará poderá ser denunciado junto ao STJD. O Vozão deverá responder por “deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir: II - invasão do campo ou local da disputa do evento desportivo”, conforme artigo 213 do CBJD. Se considerado culpado, o Ceará poderá pagar multa que varia entre R$ 100 a R$ 100 mil.