
Oeiras sedia I Encontro dos Núcleos de Capoeira Raízes do Brasil
02/05/2025 - 10:10Evento reuniu grupos locais e convidados, com apoio da Prefeitura de Oeiras e instituições parceiras
A despedida de Paulo Roberto Falcão do Internacional foi triste e dura. Emocionado, o ex-jogador não conteve as lágrimas em sua entrevista final no estádio Beira-Rio. Falcão disse que não esperava ser demitido. E revelou que não recebeu as promessas da diretoria, no momento em que assumiu o time, em abril. Mas elas não se tornaram reais. A maior mágoa do ex-jogador é com o presidente Giovanni Luigi.
Questionado sobre o relacionamento com o mandatário, o antigo comentarista disparou: "Zero". "O presidente tem uma maneira de trabalhar que não é a minha maneira. Vou fazer uma pergunta objetiva: você acha que o presidente me queria treinador do Inter? Não escutei. Ou você confia no profissional ou não", completou.
O tom forte, de insatisfação e tristeza, prosseguiu. Falcão, sentado pouco metros do vestiário, seguiu atacando a cúpula. Segundo ele, na chegada os dirigentes prometeram reforços. Depois, mudaram a postura. E mais: redobraram as cobranças.
“O Inter é maior do que nós, muito maior do que as pessoas que o dirigem hoje. Vai ter no momento certo pessoas com a grandeza do Inter para dirigi-lo. Fui surpreendido, sim. Não imaginava, com todas as dificuldades que tínhamos. E até por que antes da assinatura do meu contrato, se tinha a ideia da necessidade de contratar jogador. Vendo de fora também achei que era preciso. Isso me foi prometido. E isso não aconteceu. E por isso a minha surpresa. Se a gente conseguisse tudo que me foi prometido, se poderia falar em demissão. Claro que saio insatisfeito”, disse o treinador.