FIEPI é parceira do Dia D de Inclusão social

A Federação das Indústrias do Estado do Piauí (FIEPI) apoia o dia "D" de Inclusão Social e Profissional das Pessoas com Deficiência, evento promovido pelo Sistema Nacional de Empregos do Piauí (Sine-PI), que foi realizado no Auditório Senador Fernando Bezerra, na FIEPI em Teresina, na manhã desta 5ª feira (3).

O dia “D” tem com o objetivo promover a inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho em um dia de atendimento exclusivo para esse público. Dezenas de pessoas com deficiência e representantes de organismo que lidam com a causa marcam presença no evento.



O presidente da FIEPI, Félix Fernando Raposo compôs a mesa de honra juntamente com a diretora geral do Sinse-PI, Maria Betânia Magalhães; Paula Mazulo, do Ministério do Trabalho no Piauí; Ewerton Negri, diretor regional do SENAI, representantes de empresas, dos poderes públicos estaduais e municipais, entre outras autoridades.

Na ocasião, Félix Raposo destacou a importância da parceria da FIEPI, como entidade representativa da indústria piauiense com o Sine-PI nessa causa, afirmando que as pessoas com deficiência se destacam nos campos profissionais e postos de trabalho em que ocupam, revelando muitas habilidades e perspectivas de crescimento.

“Isto é comprovado pelas empresas onde essas pessoas trabalham. Hoje já existe uma parcela significativa no mercado de trabalho, mas que ainda é pouca diante da necessidade do grande número que está esperando por vagas. Capacitação não é problema, pois nós colocamos aqui a disposição tanto do Sine como das empresas as nossas entidades de formação profissional como SENAI e o SESI para qualificar essas pessoas”, afirmou Raposo, acrescentando que é dever de todos o cumprimento da responsabilidade social, quebrando preconceitos e barreiras.

Para a diretora geral do Sine-PI, Betânia Magalhães, a necessidade para realizar ações efetivas na inclusão de pessoas deficientes no mercado de trabalho, nasceu a partir de um levantamento realizado em 2013, onde das 1.119 deficientes encaminhadas pela instituição para ocupar vagas de empregos, apenas 193 foram contratadas.

“As empresas às vezes respondem que esse público não tem qualificação, ela, porém, não aceita essa justificativa, afirmando que os deficientes, por conhecerem as dificuldades do mercado estão em constante aprendizado e reciclagem. Eu costumo dizer que qualificação não é, os deficientes são eficientes e dessa forma o mercado precisa saber que eles são capazes para serem absolvidos nos empregos”, afirmou.

Prosseguindo Betânia falou que “apesar do novo panorama, as empresas ainda encontram muita dificuldade na contratação com o perfil desejado, mesmo flexibilizando os pré-requisitos. Nesse sentido, o papel do Sine-PI tem sido o de construir uma ponte entre a empresa e o trabalhador”.

A lei 8.213 faz com que os empresários com empregados com números de 100 a 1000 tenham que contratar 2% a 5% dos seus funcionários deficientes. Porém, essa norma não vem sendo executada no Piauí.