Filho de Cristina Mortágua diz que ex-modelo não trabalha e vive às custas dele

 "Minha mãe tem um sério problema de bipolaridade. Ela teria que se tratar, mas não se trata", disse nesta terça-feira o filho de 16 anos da ex-modelo e empresária Cristina Mortágua, fruto de relacionamento com o ex-jogador Edmundo. Segundo o adolescente, a vida da mãe "se resume a ficar vendo TV, comer o dia inteiro, ficar no Facebook - e esperar o dia 10 para receber a pensão" que ele recebe do pai. "Ela joga na minha cara que eu tenho tudo de mão beijada, mas que ela batalhou muito, teve que posar muito nua para conseguir o que conseguiu", disse.

Na segunda-feira, ele e uma empregada da família prestaram queixa de agressão contra Cristina, que acabou presa ao também bater numa delegada quando foi prestar esclarecimentos sobre a denúncia na 16ª DP, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Autuada por desacato, injúria, resistência e agressão, Cristina passou a noite de segunda para terça-feira na prisão. Como nenhum familiar pagou os R$ 6 mil estipulados como fiança, foi transferida para a carceragem da Polinter de Magé. Até as 21h, a ex-modelo ficou numa sala isolada da Polinter do Grajaú, a pedido de seu advogado, que afirmou que obteria a quantia.

"Ela é carente demais e queria que eu assistisse TV com ela. Mas eu estava muito cansado, queria dormir. Então, ela se sentiu sozinha, ficou estressadinha e começou a quebrar todos os vidros da casa, tacou um vidro em mim e bateu na empregada. Quebrou meu quarto inteiro, jogou minha televisão no chão, jogou meu laptop pela janela", detalhou o filho, que admite ter reagido: "Também não fiquei quieto e quebrei o laptop dela, quebrei tudo que ela comprou com o meu dinheiro, já que ela não trabalha. Há quatro anos ela não trabalha e vive do sustento da pensão que meu pai me dá."

O adolescente passou ontem por exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal. Após negar que seja usuário de drogas, como a ex-modelo alegou à polícia, ele afirmou que não quer mais morar com Cristina: "Não quero viver mais com minha mãe, mesmo que tenha que ir para um abrigo do Conselho Tutelar." De acordo com ele, a mãe faz uso indiscriminado de calmantes. Diversas caixas foram apreendidas pela polícia. O rapaz contou ainda ter falado pelo telefone, ontem, com o pai, com quem não se relaciona.