
Mesatenista oeirense conquista medalha de bronze pela Seleção Brasileira de Tênis de Mesa
28/03/2025 - 17:20O atleta está invicto na competição com três vitórias nos três jogos da primeira etapa do torneio.
A poeira da eliminação ainda nem baixou, mas o Flamengo já sabe que, por detrás dela, há um futuro de duras limitações. Ao dar adeus precocemente na Libertadores, o clube deixará de arrecadar receitas expressivas com bilheteria e, indiretamente, com novos associados no programa de sócio-torcedor. Até as premiações a cada fase que o clube chegasse injetariam dinheiro novo nos cofres.
— A parte de bilheteria toda que a gente contava não vai acontecer mais. A gente vai ter que arrumar outras fontes de recurso para poder suprir o que a gente imaginava arrecadar com os jogos da Libertadores. Isso aí não tem jeito. Você tem que tirar de algum outro lugar para poder colocar os recursos que a gente esperava ganhar. Vamos ver de onde a gente vai conseguir — admitiu o vice-presidente de futebol Wallim Vasconcelos.
O dinheiro que viria da participação do clube na fase decisiva da Libertadores serviria também para ajudar a compensar o período de um mês e meio sem jogos, por causa da Copa do Mundo, em que o clube não irá faturar. Diante desse panorama, a diretoria já adiantou que não irá recorrer desesperadamente ao mercado para reforçar o time para o Brasileiro. Para evitar inflar a folha salarial e sofrer para manter os salários em dia, apenas contratações pontuais serão feitas.
— O Flamengo tem que sempre evoluir e melhorar seu elenco. Mas temos que fazer tudo dentro das possibilidades do clube. Se fosse em alguns anos atrás iriam anunciar contratações caríssimas. Mas acho que a gente não pode se desesperar. Nós temos um bom elenco. Pode melhorar? Pode. Mas de uma maneira que a gente possa honrar compromissos de quem está aqui dentro do clube. Ninguém vai fazer loucura. Ninguém vai sair do nosso planejamento que é de longo prazo.
Sem loucuras financeiras, com poucos reforços e com Jayme de Almeida no comando. Wallim lembrou que, em apenas seis meses o técnico venceu uma Copa do Brasil e foi à final do Estadual. Com esse histórico, não faz sentido pensar em tirá-lo do cargo.