
‘’Queremos levar a Assembleia para perto do povo’’, destaca Severo Eulálio sobre Avança Alepi em Oeiras
30/04/2025 - 10:00O evento contará com a presença de parlamentares estaduais, lideranças locais e do governador Rafael Fonteles.
O governador Wellington Dias admitiu ontem que está difícil organizar a base aliada do governo. "Organizar um lado já não é fácil.
Agora se eu for organizar um lado pensando no outro, aí não fecha as contas. Nós vamos ter sim, em 2010, a condição de apresentar a melhor chapa possível para dar continuidade a esse projeto", assegurou o governador Wel-lington Dias sobre a sucessão eleitoral no ano que vem. Ele disse que o senador João Vicente Claudino (PTB) pode vir a ser o candidato da base aliada do Governo.
"Ele desempenha bem o seu mandato e é um dos nomes colocados pelos partidos da base aliada", disse. Wel-lington alegou ainda que as discussões sobre a campanha serão feitas no momento adequado, no ano que vem.
Wellington Dias afirmou que o senador tem boa penetração no interior. Ele disse que João Vicente é um bom nome.
"João Vicente é um grande senador da República", comentou o governador. Os elogios também podem ser para confundir a oposição que ventilou o nome do senador como candidato das oposições.
Wellington disse que o PT quer lançar um nome próprio ao Governo do Estado em 2010, mas que a discussão vai ficar para o inicio do próximo ano. "Estamos trabalhando o nome independente de quem seja candidato da oposição. Vamos tentar viabilizar a candidatura própria", assinalou.
"A base aliada vai tratar da candidatura própria independente da oposição, seja qual for o candidato. O assunto candidato vai ser tratado no tempo certo. O momento agora é dos partidos tratarem de viabilizar candidaturas", finalizou.
O deputado federal Marcelo Castro, pré-candidato do PMDB ao governo do Estado, disse que o senador João Vicente Claudino (PTB), também pré- candidato ao governo, está numa "situação privilegiada", por estar numa "posição híbrida", mas que precisa se definir.
Segundo o parlamentar, essa "falta de posição" pode causar resistência dos aliados. "O senador está numa situação privilegiada. É até compreensível, porque possui uma posição híbrida: faz parte do governo estadual, porque foi eleito pela base e faz parte da Prefeitura, tendo o vice-prefeito do seu partido. Então ele transita bem nos dois lados, isso tem aspecto positivo, mas também tem um não positivo: a falta de posição pode causar resistência dos aliados", destacou.
Marcelo Castro afirma que a situação do senador ser cômoda. O deputado pediu para que o senador Mão Santa seja mais "específico" nas suas críticas aos membros do PMDB. "Quando ele generaliza, ninguém vai aceitar a carapuça de vendilhão. Não vamos polemizar, mas quando o Mão Santa quiser chamar alguém de vendilhão, ele deveria especificar", destacou o deputado federal.
Diário d Povo