Greve na saúde, salários atrasados e transporte escolar pautam sessão da Câmara Municipal

A paralisação dos funcionários da saúde por conta dos salários atrasados e a falta de transporte escolar na zona rural do município de Oeiras dominaram a sessão da Câmara Municipal nesta terça feira, 26 de outubro.

Os funcionários da rede municipal de saúde paralisaram suas atividades e representantes da categoria lotaram o plenário da Câmara. Eles informaram que há pelo menos dois meses os funcionários não recebem pagamento.

Técnicos de enfermagem, atendentes de postos de saúde, auxiliares técnicos administrativos, auxiliares de serviços gerais e auxiliares de saúde bucal estão entre as classes com salário atrasado.

Os representantes do movimento de paralisação se reuniram também com o prefeito Portela, com a secretária de saúde e o secretário de finanças, que explicaram que o atraso foi motivado pela redução no FPM (Fundo de Participação do Município).

Pela terceira vez esse ano, o setor público de saúde entra em greve. Nas duas vezes anteriores, o motivo foi o mesmo: falta de pagamento. Os vereadores declararam apoio aos manifestantes.


Vereador denuncia motociclista transportando até cinco alunos na mesma moto

Na mesma sessão, o vereador Miguel Ângelo denunciou o transporte indevido de alunos em motocicletas, quando são conduzidos até cinco passageiros. A situação foi flagrada no povoado Boa Vista onde os alunos da rede pública vão para a escola dessa maneira.



Para estender o comprimento da motocicleta são usados pedaços de madeira, onde os passageiros se acomodam. Sem segurança, o condutor do veículo transporta as crianças até a escola.


Segundo o vereador, existe recurso próprio de 25% do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e do FPM (Fundo de Participação do Município) destinado ao transporte escolar. Mas o recurso não está sendo aproveitado pela Prefeitura Municipal.