
Homem condenado por homicÃdio em São Paulo é preso pela PRF em Picos
25/04/2025 - 16:44Mandado de prisão preventiva estava em aberto desde 2005; acusado foi localizado enquanto vendia lanches no bairro Junco
Josivaldo Vitorino, 28 anos, foi preso na tarde desta sexta-feira (10/01) na cidade de Picos, suspeito de tentar assassinar a própria sobrinha, uma criança de apenas um ano e oito meses, a punhaladas. O crime foi denunciado à polícia pela mãe da criança, Rosilene Vitorino, 23 anos.
A menina foi socorrida com vida e encaminhada até o Hospital Regional Justino Luz (HRJL), em seguida foi transferida em estado grave até a capital Teresina, onde acabou passando por uma intervenção cirúrgica.
O serviço de assistência social do HRJL acionou o Conselho Tutelar de Picos sobre o caso. O conselheiro Josimar Lima, o Dunga, visitou a menina e afirmou ao Grande Picos que é provável que o intestino da criança tenha sido perfurado. “Tive que correr atrás de uma pessoa amiga da família para tomar conta da criança em Teresina, isso para que ela fosse internada o mais rápido possível”, explicou.
Na delegacia, uma irmã da menina atacada, de apenas cinco anos, prestou depoimento informando que presenciou a agressão. O tio da criança confessou o crime.
De acordo com o conselheiro Dunga, a família da menor é desestruturada. A mãe, o tio e a avó da criança seriam usuários de drogas. “Vamos fazer um relatório e comunicar ao Juizado da Infância e da Juventude solicitando que essas crianças sejam tiradas do lar em que convivem”.
A mãe da criança atacada possui três filhos, dois deles ainda não foram registrados em cartório.
CONFESSA OUTROS CRIMES
Ainda na delegacia, o suspeito teria confessado a autoria em um crime de homicídio praticado há alguns anos na cidade de Picos. "O crime de uma pessoa conhecida por Raimundo do Bode. O motivo seria que a vítima estaria ameaçando a sua mãe", disse o delegado plantonista Antonio Nilton.
Josivaldo teria dado detalhes sobre a forma como matou Raimundo do Bode e informou que teria praticado o crime sozinho. "Teve delírios mentais e acreditou que poderia agredir a criança porque nada aconteceria com ela, inclusive ele acha que não aconteceu nada com ela", comentou o delegado.