
Governo do Piauí lança campanha de enfrentamento à violência contra a pessoa idosa
08/06/2025 - 17:29Denúncias de violência podem ser feitas de forma anônima por meio do Disque 100.
São frequentes as entradas no hospital de pacientes vítimas de acidentes de trânsito, mas é nos finais de semana e feriados que os números se intensificam, sendo a maioria dos casos relacionados com a ingestão de bebidas alcoólicas. Além dos prejuízos para a saúde do próprio paciente, que poderá ter sequelas graves e até mesmo irreversíveis, o prejuízo atinge os cofres públicos.
Segundo o diretor do HUT, Gilberto Albuquerque, o município, bem como o Estado, mantém despesas altíssimas de gastos no atendimento de acidentados no trânsito. Geralmente, os pacientes precisam passar por procedimentos médicos mais complexos, consequentemente mais onerosos.
"Esses valores são muito altos e olha que são exclusivos do HUT e somente sobre casos envolvendo motocicletas, que podem ser batidas, atropelamentos ou quedas. Se formos somar as despesas dos outros hospitais, vamos perceber que muito mais dinheiro público tem sido gasto no tratamento de vítimas do trânsito", afirmou.
O gestor disse, ainda, que os valores se tornam ainda mais altos se forem consideradas as despesas com o "pós-cirúrgico" dos pacientes, já que a boa parte destes precisam passar por tratamentos de reabilitação ou, até mesmo, serem submetidos a novas cirurgias. "É uma despesa grande demais se formos incluir tratamentos de recuperação pós-cirúrgica, como fisioterapias, por exemplo. Além disso, em muitos casos, o paciente precisa passar por várias cirurgias para a sua recuperação, e tudo isso sai dos cofres públicos", disse.
Ceir atende 51 pacientes com sequela de acidentes
Um exemplo de investimento público na reabilitação de vítimas de acidentes de trânsito é o Centro Integrado de Reabilitação (Ceir), mantido pelo Governo do Estado. Atualmente o local assiste 51 pacientes com sequelas por algum tipo de acidente no trânsito, sendo 37 vítimas de acidentes envolvendo motocicleta. Isso corresponde a 72,5% dos pacientes vítimas de acidentes de trânsito atendidos no local.
Os dados divulgados pelos órgãos de trânsito sempre mostram que a maioria dos casos de acidentes de trânsito envolvem motociclistas. As estatísticas revelam ainda que muitos dos acidentes envolvendo motociclistas são causados por imprudência dos condutores, o que mostra a necessidade de conscientização destes atores do trânsito.
Para o diretor do HUT o poder público precisa continuar investindo na repressão de infrações no trânsito, mais do que em prevenção. Ambas são ações importantes, mas ele julga a repressão, além de educar, é mais rápida em seus efeitos. "A conscientização é muito boa, mas é demorada e os casos vão continuar acontecendo em grande escala. Acredito que repressão e a fiscalização são mais eficazes na diminuição do número de acidentes, pois além de educar já serve para coibir a ação no ato", finalizou.