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O Internacional largou na frente na final da Copa Libertadores ao vencer o Chivas por 2 a 1, de virada, em Guadalajara. Melhor durante quase toda a partida, o time gaúcho acertou duas bolas na trave, mas saiu perdendo em uma falha do goleiro Renan após cabeçada de Bautista. Na segunda etapa, o artilheiro da equipe no torneio, Giuliano, deixou sua marca ao empatar. Quatro minutos mais tarde, Bolívar – também de cabeça, confirmou a vitória.
Giuliano manteve sua sida de decisivo. O meia já havia marcado na segunda partida contra o Estudiantes, garantindo passagem para as semifinais. Contra o São Paulo, em Porto Alegre, foi dos pés dele o gol que deu vantagem no confronto por uma vaga na decisão. No México, o atleta empatou de cabeça, na metada da etapa final.
Agora, atuando em casa, o Inter precisa apenas de um empate para se sagrar bicampeão da Libertadores. No final de semana, pelo Campeonato Brasileiro, a equipe deve ser reserva diante do Fluminense.
Inter troca passes e domina
O começo de jogo em Guadalajara não teve um Inter acuado, muito menos um Chivas pressionando. Os papéis fora trocados. Os gaúchos com mais posse de bola dominavam o meio de campo. Investiam pelos lados, principalmente na esquerda, forçando o improvisado zagueiro Magallón. Por este caminho, Kleber acertou o pé da trave esquerda de Michel em chute cruzado.
Também com Kleber nasceram cruzamentos que não foram cabeceados. O gramado, centro de uma polêmica e reclamação por parte do Inter, não modificou drasticamente nenhuma trajetória da bola. Mas as quedas no solo artificial se tornaram mais incomodas. O Chivas foi se soltando no jogo, apostando nos contra-ataques, mas não tinha chances de investir na velocidade.
A superioridade vermelha ficou evidenciada aos 29 minutos, com Alecsandro. O centroavante cobrou falta e acertou o travessão. Era a segunda chance clara da partida, de novo do Inter, que parava na trave. A cobrança precisa do camisa nove lhe rendeu uma lesão muscular, que cinco minutos mais tarde obrigou o técnico Celso Roth a colocar Everton na equipe.
Quando tudo parecia definido, o Chivas atacou. Sua única chance foi concluída com Bautista. Fabián, na intermediária, ergueu para a entrada da área. Renan, mal colocado, foi encoberto pela cabeçada do atacante mexicano.
“Erramos e eles fizeram o gol. O nosso time está criando e precisamos manter, precisamos empatar”, analisou Giuliano, ao final da primeira etapa. “A equipe está muito bem, na única chance eles fizeram. Isso não pode acontecer em uma final, mas pés no chão”, completou o capitão Bolívar.
Pelo alto a virada chega
Logo na volta do intervalo, o time gaúcho mostrou qual foi o pedido mais forte do técnico Celso Roth: chutar de longe. Giuliano e Taison deixaram isso bem claro com menos de cinco minutos ao arriscar, sem sucesso, da entrada da área. A volúpia vermelha era maior, o domínio igual ao do começo da partida, mas o êxito no ataque persistia.
Com 26 minutos, Roth sacou Everton, que entrou apagado, e colocou Sóbis. Baluarte do título de 2006, o atacante começou a jogada do empate. O cruzamento de Kleber, da esquerda, encontrou a cabeça de Giuliano. O meia deslocou Michel para fazer justiça no placar.
Quatro minutos mais tarde, D’Alessandro colocou na cabeça de Índio. O zagueiro escorou para o meio e Bolívar só teve o trabalho de descolar pelo alto para o fundo da rede. Virada instantânea e merecia para o Inter, melhor na partida e pouco acossado pelo Chivas.
Após os dois gols, o Internacional retomou sua troca de passes segura e constante no meio-campo, aguardando espaços do adversário para investir com a velocidade de Taison e Giuliano. O Chivas, pressionado contra sua defesa, não arriscou mais.
Na segunda partida, no estádio Beira-Rio, Tinga estará de volta e o Inter pode até empatar para ficar com o bicampeonato da Copa Libertadores.