
Mesatenista oeirense conquista medalha de bronze pela Seleção Brasileira de Tênis de Mesa
28/03/2025 - 17:20O atleta está invicto na competição com três vitórias nos três jogos da primeira etapa do torneio.
Juninho sempre lembra que não é rei de nada, não se considera o melhor batedor de faltas do mundo e chama de exagerada essa condição que um físico inglês lhe atribuiu anos atrás. Filho de militar, Juninho assume a postura de um soldado cumpridor de deveres e missões. Uma das mais importantes da carreira ele vai realizar hoje: voltar a vestir — e bem — a camisa do Vasco. A primeira batalha já é muito dura, contra o Corinthians, líder do Brasileiro, às 21h50, no Pacaembu.
“Lógico que fico um pouco ansioso, porque tenho a vontade de jogar logo. E jogar bem, o que é muito importante”, disse o apoiador de 36 anos, que não prevê quanto tempo vai ficar em campo na partida de hoje, mas se sente bem para jogar o tempo inteiro. “Quero tentar fazer o meu melhor como sempre fiz, mas estou voltando com a cabeça bem aberta, com muita vontade de ajudar”, afirmou.
A todo momento, Juninho lembra que pode contribuir para o Vasco de diversas formas, até porque hoje ele se sente um jogador melhor do que antes.
“Espero confirmar isso no campo, sempre estive otimista quanto a isso. Mas a questão do salário (ele assinou por um valor simbólico de R$ 600 mensais) era para não gerar uma expectativa tão grande, de chegar como salvador. Caso as coisas não derem certo, posso sair pela porta da frente. Tive sorte de chegar ao Vasco com o time campeão de novo”, reconheceu.
Depois de mais de dez anos fora do futebol brasileiro, Juninho não considera a idade avançada uma dificuldade para jogar. Ele destaca que a sua condição atlética não corresponde aos 36 anos de idade.
“Sempre me cuidei muito, adoro treinar, é sempre um prazer, nunca me incomodou, me alimento, bebo muita água, enfim, coisas que um atleta de alto nível sempre faz. Acho que por isso nunca baixei meu nível de atuações. Na minha carreira toda joguei bem ou tive alternância muito pequena”, lembrou Juninho, que fez elogio aos jogadores brasileiros. Para ele, os mais inteligentes de todos.
“É diferente no modo de ler o jogo, de reagir, de se antecipar. Essa malandragem, no bom sentido, é um desafio a mais, mas espero superá-la”, disse o jogador, que entra após mais de dez anos longe do futebol brasileiro. O último jogo dele com a camisa do Vasco foi em 18 de janeiro de 2001, na final do Brasileiro, contra o São Caetano. A vitória por 3 a 1, no Maracanã, começou no pé direito de Juninho. Hoje, no Pacaembu, o Reizinho está de volta.