Justiça revoga prisão preventiva de Gusttavo Lima
24/09/2024 - 16:49O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) revogou, na tarde desta terça-feira (24/09)
Na tarde desta segunda-feira, 23 de outubro, a Justiça de Pernambuco anunciou a prisão do cantor Gusttavo Lima. Essa decisão foi proferida pela juÃza Andrea Calado da Cruz, vinculada ao Tribunal de Justiça do estado.
A prisão do cantor Gusttavo Lima faz parte da Operação Integration, que também resultou na prisão da influenciadora digital e advogada Deolane Bezerra. A operação visa desmantelar esquemas ilegais no estado.
Embora os detalhes do processo transitem em sigilo judicial, fontes da imprensa tiveram acesso à decisão. A juÃza acatou o pedido da PolÃcia Civil de Pernambuco, que pediu prisão preventiva, refutando a solicitação do Ministério Público que, na última sexta-feira (20), defendia a substituição das prisões por outras medidas menos severas.
Em sua decisão, a juÃza destacou que, segundo as evidências, Nivaldo Batista Lima (nome verdadeiro do cantor) estaria dando abrigo a criminosos foragidos, o que demonstra uma alarmante falta de respeito para com a Justiça. Ela ressaltou também que as movimentações financeiras suspeitas ligadas ao cantor levantam sérias dúvidas sobre sua possÃvel participação em atividades ilegais. Além disso, a conexão de sua empresa a uma rede de lavagem de dinheiro sugere um comprometimento que não pode ser ignorado.
A juÃza ainda frisou que, ao retornar de uma viagem à Grécia, um avião que transportou Gusttavo Lima e outros dois indivÃduos investigados poderia ter deixado dois foragidos no exterior. Esta informação adiciona mais complexidade ao caso.
"Na ida, a aeronave levou Gusttavo Lima e um casal de investigados seguindo do Brasil para a Grécia. Durante o retorno, o voo incluiu paradas nas Ilhas Canárias e em Goiânia, sugerindo que os investigados podem ter desembarcado na Grécia ou na Espanha", acrescentou a juÃza. Essas evidências indicam não apenas a gravidade do caso, mas também a necessidade de uma investigação aprofundada, ressaltando a conivência de Nivaldo Batista Lima como um elemento que compromete a integridade do sistema judicial e perpetua a impunidade em um cenário de criminalidade grave.