
‘’Queremos levar a Assembleia para perto do povo’’, destaca Severo Eulálio sobre Avança Alepi em Oeiras
30/04/2025 - 10:00O evento contará com a presença de parlamentares estaduais, lideranças locais e do governador Rafael Fonteles.
No mesmo dia em que o governador Wilson Martins reagiu às contestações do senador João Vicente Claudino (PTB), o parlamentar voltou a defender seu posicionamento e ratificou que os números das escolas de tempo integral apresentados na mensagem anual do Governo não são compatíveis com os dados do Ministério da Educação. E disparou: "Cobro apenas responsabilidade dos gestores públicos na divulgação dos números. Os dados devem retratar a realidade da educação no Piauí".
O senador reafirmou durante entrevista a uma TV local que em consulta feita ao MEC, o Estado só tem 40 escolas por tempo integral e não 181 como divulgou o Wilson Martins. "Não sou contra a escola integral. O que estou colocando é que o número do MEC não bate com os dados do governo do Estado. Eu queria que tivesse era 500 escolas por tempo integral ou 800 no Piauí. Defendo o projeto, mas o que precisa é esclarecer. Se há erros, têm que serem corrigidos", disse João Vicente.
O parlamentar que é coordenador da bancada federal do Piauí rebateu ainda as declarações da secretária estadual de Saúde, Lílian Martins. A gestora que é esposa do governador afirmou no microblog da internet, o twitter, que não é "recenseador de falhas e crítico costumaz". "Pelo contrário, quem me conhece sabe da minha atuação parlamentar. E por isso mesmo deve ter estranhado minhas críticas. Porém, as declarações da secretária só provam que houve um erro, um engano na divulgação dos números", comentou Claudino.
A troca de farpas entre o senador e membros do Governo não é de hoje. Mesmo tendo uma parte do PTB integrando a base aliada de Wilson Martins, João Vicente que também é presidente estadual da sigla, não poupa críticas às ações governamentais no Estado. A divergência entre Wilson e João Vicente ainda é fruto das eleições de 2010 em que os dois seguiram candidaturas distintas, mesmo fazendo, até então, parte do mesmo grupo político do ex-governador Wellington Dias (PT).