
‘’Queremos levar a Assembleia para perto do povo’’, destaca Severo Eulálio sobre Avança Alepi em Oeiras
30/04/2025 - 10:00O evento contará com a presença de parlamentares estaduais, lideranças locais e do governador Rafael Fonteles.
O deputado federal Marcelo Castro (PMDB) declarou na última sexta-feira (12) que não tem envolvimento com as fraudes do Ministério do Turismo, descobertas pela Polícia Federal durante a operação Voucher, na qual foram presas 36 pessoas.
O parlamentar diz que a matéria do jornal o Estado de São Paulo tenta criar um fato a partir de algo que não aconteceu. “Não aconteceu nada de mais. O Estado de São Paulo quis criar uma notícia de algo que não existiu. O título dizia ‘Cúpula do PMDB tenta proteger Marcelo Castro’. Quem lê interpreta que Marcelo Castro fez alguma coisa errada e a cúpula quer proteger, mas basta ler a matéria inteira para ver que não tem nada de mais”, observa.
A conversa telefônica, obtida pelo jornal, registra uma ligação o secretário Nacional de Políticas de Desenvolvimento para o Turismo, Colbert Martins, e o secretário-executivo do ministério, Frederico Silva Costa, ambos presos desde terça-feira sob a acusação de envolvimento no esquema de corrupção na pasta. Nesta chamada o nome do deputado piauiense é citado.
“Peço que as pessoas que leram a manchete leiam a matéria toda, o diálogo entre o Martins e o Frederico. Não preciso de proteção nenhuma”, declara.
Castro ainda explica sua relação com o Ministério do Turismo. “O que está acontecendo é que há uma emenda em 2009 de uma deputada do Amapá na qual há verbas pra dar cursos de aperfeiçoamento para o Turismo. Foi feito um convênio com uma ONG chamada Ibrase Instituto Brasileiro de Infraestrutura Sustentável. O nome dá suspeita. Dizem que esta Ibrase é uma ONG de fachada, que não dá curso nenhum, passou os contratos para outras empresas de fachada, assaltaram o dinheiro publico e colocaram no bolso”, descreve.
“Eu não boto dinheiro para ONG. Só boto dinheiro para as prefeituras dos municípios ou Governo do Estado; faço isso para preservar minha imagem. Se eu colocar o recurso para um município e o prefeito não aplicar, ele responde”, emenda.
Turismo
Marcelo Castro explica que sua emenda no Ministério do Turismo foi para a cidade de Lagoa do Barro. “Veio para a Casa Civil a autorização para uma emenda que eu coloquei para o município de Lagoa do Barro, R$ 97,5 mil, para calçamento. Mas isso foi feito através da Caixa Econômica”, explica. Dentro deste processo, o deputado explica que há lisura porque a Caixa Econômica só libera o dinheiro após receber o projeto, fiscalizar e aprovar.
“Coloquei emenda para Lagoa do Barro, como coloquei a todos os municípios nos quais eu fui votado. As denúncias do Ministério do Turismo são com ONGs ou eventos”, justifica.