
Mudança no nome da sede do MP em Oeiras provoca reação de autoridades e juristas
03/07/2025 - 18:25Decisão que retirou o nome do procurador João Nunes da unidade local para homenagear o promotor José Sérvio de Deus é contestada
Com o objetivo de evidenciar o repúdio da categoria à postura da Prefeitura Municipal de Teresina e do Governo do Estado, os médicos do serviço público do Piauí, que se sentem relegados, decidiram fazer uma nova paralisação de advertência nos dias 9, 10 e 11 de dezembro. Caso a referida greve não surta os efeitos esperados, os médicos já alertaram sobre a possibilidade de uma greve por tempo indeterminado, no entanto, até o momento não houve nenhuma tentativa de negociação por parte dos gestores.
O presidente do Sindicato dos Médicos, Leonardo Eulálio, mostrou-se indignado com o comportamento de Firmino Filho, da Fundação Municipal de Saúde, que utilizou veículos de comunicação chamar de insignificante o movimento. Outrossim, ao que se sabe, a adesão dos profissionais da categoria à greve foi de quase 100%.
Leonardo Eulálio afirmou que, como o intuito da paralisação é realmente só a de chamar atenção das autoridades para as necessidades da categoria, ficou decidido que não seria suspenso o atendimento no Natal e Reveillon em respeito à população. Caso haja uma paralisação por um período mais longo, esta também deve atingir a totalidade dos hospitais da rede pública de saúde de todo o estado. A urgência funcionará com apenas 1/3 da escala de plantão.
A categoria voltará a se reunir, caso não haja sucesso nas negociações, em assembléia para decidir se deve ou não iniciar uma greve geral já no mês de janeiro, após as festividades de final de ano. Os médicos exigem reajuste salarial escalonado de 30% a cada 6 meses, em dois anos e meio, elevando o piso salarial da Prefeitura e do Estado para cerca de R$ 3 mil.