Menina desaparecida na Bahia teria sido vista com casal em Oeiras

 A Polícia da Bahia solicitou apoio da Polícia do Piauí após receber informações de que uma criança, desaparecida desde o dia 21 de janeiro deste ano, foi vista na cidade de Oeiras (PI). Gabrielly Gomes Santana, de 7 anos, é da cidade de Feira de Santana (BA) e sumiu após ser vista na porta de casa.

Segundo comunicado divulgado pela Secretaria de Segurança do Piauí, um caminhoneiro procurou a polícia baiana informando ter visto a garota na companhia de um casal, enquanto abastecia o veículo, no dia 06 de março.

Na Delegacia Regional de Feira de Santana o caminhoneiro ajudou a polícia na produção do retrato falado do casal, apontado por ele como sendo um homem moreno e forte e uma mulher loira, que abasteciam um Audi, cor preta.

Informações sobre o paradeiro da menina devem ser informados através de contato pelos números constantes no Disk Denúncia da Bahia, ou pelo telefone na Gerência de Polícia Especializada da Delegacia Geral de Polícia Civil do Piauí, (86) 3216 5213.



Mãe vive drama há dois meses

Em entrevista concedida ao site G1/Bahia, a mãe de Gabrielly diz que segue “esperando um milagre”. Jeisa Costa Gomes tem outros dois filhos, e contou à reportagem que vive a expectativa de receber novas informações da polícia. “A gente fica na expectativa, que aumenta a cada dia. A gente confia em Deus”, diz.

Onze dias após o sumiço da menina, um homem que inicialmente era suspeito do crime chegou a ser preso, mas após realização de perícias, a polícia descartou a participação dele, que foi solto.

A avó de Gabrielly, quem por último viu a menina na porta de casa, relatou dos momentos ao G1. “Eu fiquei de olho nela, mas em um momento fui lavar o banheiro e disse: 'não saia daí, não vá na casa de ninguém'. Quando saí na porta, não a encontrei e fui na casa das vizinhas que ela costuma brincar. Quando cheguei, as crianças estavam dormindo e, em algumas casas, a família nem estava. Foi aí que vimos que ela tinha desaparecido. Estamos desesperados”, contou Maria da Glória Costa Gomes.