
Homem condenado por homicÃdio em São Paulo é preso pela PRF em Picos
25/04/2025 - 16:44Mandado de prisão preventiva estava em aberto desde 2005; acusado foi localizado enquanto vendia lanches no bairro Junco
As chuvas registradas em Picos durante a primeira semana de 2018 aumentaram o risco de desmoronamento nos morros da cidade. Cerca de 20 famílias do Morro da Marina, localizado no Centro da cidade, vivem momentos de aflição devido ao riso iminente de desmoronamento das encostas.
Desde o último sábado (06) algumas famílias começaram a se mudar do local. Como a do segurança, Wiliam Sousa, que morou no local por 12 anos.
"Mesmo sabendo do risco investi aqui pelo valor do terreno, pois somos uma família de classe média e não temos condições de comprar terreno em um lugar melhor. Há alguns anos atrás sempre existia as manutenções em cima do morro, equipes vinham fazer o conserto dos paredões devido as infiltrações. Nessas últimas gestões o morro ficou abandonado. Saí daqui no sábado e tive que alugar uma casa no bairro Boa Sorte", disse o segurança.
Wiliam é casado e tem dois filhos, o medo do desmoronamento aumentou após a sua motocicleta, que estava estacionada em frente à sua residência, ter descido morro abaixo durante a chuva da última sexta-feira, 05. "Não vou colocar minha família em risco, temos primeiro que salvar nossas vidas, bens materiais se conseguem trabalhando, é melhor ter um prejuízo financeiro do que perder a vida. Saí da casa própria para o aluguel".
Sem condições de deixar sua residência, Audinia Aldenora da Conceição, vive momentos de aflição. Ela contou que a frente da sua casa está afundando e que o problema já começou a afetar a estrutura da residência.
“O Corpo de Bombeiros veio e pediu para eu deixar minha casa, porém não tenho para onde ir, não posso pagar um aluguel pois meu marido está desempregado. Moro aqui há cinco anos, quando sei que vai chover eu não durmo, fico nervosa, temo muito por meu marido e meu filho de 14 anos. Estou de mãos atadas”, disse a dona de casa.
Até o momento apenas três famílias já deixaram suas residências na área.
Desempregada, Marinete de Oliveira, abandonou sua residência após uma encosta desabar sobre o seu banheiro. “Moro aqui desde que tinha três anos de idade. Se eu estive naquele banheiro não estaria aqui para contar a história. Não tenho para onde ir, estou abrigada na casa de vizinhos, deixei minha residência pois, a qualquer hora o morro pode desabar”.