Morre aos 88 anos a professora Maria Oliveira

A professora Maria da Conceição Oliveira foi chamada nesta quinta-feira, 26 de dezembro, pelo divino Pai Eterno, era a única filha dileta de D. Joana Oliveira, conhecida e chamada por todos “mãe Joaninha”. Maria Oliveira não casou, porém adotou de coração muitos filhos, entre eles: Júnior Cavalcante, Dr. Valdemar Freitas, Klebert Oliveira “in memoriam” e Maria Zena Rocha Leal, que cuidou da mãe até a última hora de sua vida e outros filhos não aqui citados.

Na sua simplicidade e bondade, conquistou uma legião de amigos, afilhados, compadres, colega de profissão e irmãs do apostolado da oração do Sagrado Coração de Jesus.

Mulher temente a Deus, caridosa, virtuosa, de quem podemos dizer: passou na terra, “fazendo bem a todos”, foi uma grande missionária e por muitos anos catequista da Diocese de Oeiras.

Nasceu no dia 24 de abril de 1925 em Oeiras-PI, teve como irmãs adotiva Valdália Tapety e Zélia Lopes Cavalcante. Morou por muitos anos com Sr. Totonho Freitas na casa do Pe. Freitas, com sua mãe, tia Marieta e Izabel amiga de muitos anos. Hoje, ela é última a partir para a eternidade.

Fez o curso primário no Grupo Escolar Costa Alvarenga, iniciando quando o grupo funcionava no prédio, onde hoje está o Museu de Artes Sacra.

Estudou no ginásio Municipal Oeirence onde depois foi professora. Fez Escola Normal Presidente Castelo Branco, onde na época só estudava mulher, foi professora da escola Marcos Parente, do Círculo Operário Oeirense, supervisora pedagógica, fez curso em Colatina, no Espírito Santo, trabalhou por muitos anos com o saudoso empresário Mário de Alencar Freitas, onde lá conheceu seu amigo de muitos anos, o empresário Elpídio de Sá Cavalcante. Com mais de 40 anos fez seu curso superior em Letras/ Português, na Universidade Federal do Piauí - UFPI.

“Maria de Mãe Juaninha”, descanse em paz na mansão que Deus Pai lhe preparou na corte celeste, pois aqui na terra soubestes bem te preparar para este grande encontro aceitando a Jesus como único salvador de sua vida. A família Cavalcante a amava demais chamando-a de Dinda, amor de nossa vida. Seu corpo está sendo velado em sua residência na Rua André Holanda, nº 177, próximo ao CEMOPI. Agora pela manhã houve uma celebração ecumênica e à tarde, antes do sepultamento, seu filho, Junior Cavalcante, dará uma palavra e em seguida o sepultado no Cemitério do Santíssimo Sacramento, por volta das 17h., no Bairro Centro.