
Governo autoriza construção de passagem molhada no povoado Alagoinhas, em Oeiras
12/06/2025 - 15:50O projeto, com investimento de R$ 812.136,85, visa melhorar a mobilidade de moradores da região, especialmente durante o período de chuvas
Matéria publicada na edição desta segunda-feira do Jornal Diário do Povo trás uma análise das articulações de pré-candidatos a prefeito em municípios de médio porte no Piauí, entre eles está Oeiras.
Confira trechos da reportagem:
A pouco mais de três meses do prazo de definição das candidaturas a prefeito e vereador nas eleições de outubro próximo, políticos e partidos se articulam em todo o Estado para viabilizar suas candidaturas. Assim como nas quatro maiores cidades do Piauí - Teresina, Parnaíba, Picos e Floriano -, nos médios e pequenos municípios as peças de xadrez ainda estão sendo movidas. Com raras exceções, na grande maioria das cidades os nomes dos candidatos ainda não foram definidos e os pré-candidatos tentam, cada um a seu modo, atrair outros nomes para formar chapas competitivas.
Em Oeiras (313 quilômetros ao sul de Teresina), a situação está mais embaralhada ainda. O prefeito Antonio Portela Sobrinho (PPS), abriu mão da reeleição em favor de Lukano Sá (PSB). Portela foi eleito em novembro de 2010, em eleição suplementar, depois da cassação de B. Sá, que havia sido eleito em 2008. Detalhe: Portela foi escolhido para ser candidato a prefeito depois de a Justiça Eleitoral barrar a candidatura de Lukano Sá, que é filho do ex-prefeito B. Sá. Agora, está devolvendo o apoio, num acordo comum nas eleições municipais.
O PPS, que não gostou nada da decisão do prefeito e a atribui a pressão do governador Wilson Martins, estuda a possibilidade de lançar outro candidato, mas deverá mesmo se aliar ao PT. A desistência de Portela Sobrinho rachou em quatro o grupo situacionista em Oeiras. O PT vive uma situação parecida com a de Teresina, onde o partido briga entre o apoio à reeleição de Elmano Férrer (PTB) e o lançamento de candidatura própria. Na Primeira Capital, uma parte quer se aliar ao grupo de B. Sá e apoiar Lukano Sá, e a outra defende o lançamento de candidato próprio: seria ele o empresário Edmilson Carvalho, irmão do deputado federal Assis Carvalho.
Briga política de tupamaros e boca pretas em Oeiras tem mais de 40 anos
Peça fundamental na eleição de B. Sá em Oeiras, em 2008, quando o ex-prefeito, pôs fim a domínio ao domínio de mais de 15 anos da família Tapety no município, e de Portela Sobrinho, em novembro de 2010, Assis Carvalho cobra o apoio do grupo de B.Sá à candidatura de seu irmão. Já afirmou que a única possibilidade de o PT sair aliado ao PSB, é o grupo de B.Sá apoiando Edmilson. A confusão promete. Correndo por fora, o vice-prefeito Marcelo Tapety (PR) tenta viabilizar uma candidatura própria.
Enquanto isso, os Tapety, adversários históricos do grupo de B.Sá se organizam em torno do ex-prefeito Tapety Neto (PMDB), que deve ser candidato. Com um colégio eleitoral de 25 mil votantes e 35 mil habitantes, Oeiras é um retrato fiel política nordestina, onde renovação é palavra inexistente. Ali, os tupamaros (os Tapety) e os boca pretas (grupo de B.Sá) se revezam no poder há mais de quatro décadas. Nada sugere que a situação possa mudar.