
Servidor é afastado por conduta inadequada dentro do transporte escolar em Oeiras
17/07/2025 - 10:47Prefeitura apura conduta registrada em vídeo e garante suporte às famílias e reforço das ações de capacitação na rede municipal de ensino
O não preconceito às etnias foi o tema escolhido pelo Centro Estadual de Tempo Integral (Ceti) Desembargador Pedro Sá, no município de Oeiras, para realizar o Projeto Afro indígena para finalizar o ano letivo de 2018. Uma série de apresentações, nas quais os alunos são os protagonistas, pretendem retratar a riqueza cultural dos índios e negros a nesta sexta-feira (18) às 19 horas no auditório do Ceti.
Toda a escola está empenhada na segunda edição do projeto que envolve não só os 315 estudantes do ensino médio matriculados no Ceti, mas também todos os professores, gestores e comunidade. As educadoras Fernanda Freitas e Francisca Costa que estão à frente acompanham o processo de produção desde o ano passado e agora estão confiantes para a apresentação.
O diretor do Ceti, professor Edgar Sousa, ressalta que além do cunho sócio-histórico, na tentativa de eliminar qualquer forma de preconceito, o projeto se embasa no dever de se estudar a cultura dos povos indígenas e afro-brasileiro. "A Lei 10.639/2003 foi promulgada no governo Lula e torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e, foi modificada em 2008 para a Lei 11. 645/2008 que acrescentou a obrigatoriedade de também se estudar a história e a cultura dos povos indígenas no ensino fundamental e médio das escolas públicas e privadas", explica o diretor.
O Projeto Afro indígena - Uma sociedade sem pré-conceitos às etnias, vai expor a sua principal mensagem através de músicas, danças, poemas, peças teatrais, exposições de telas e produções de pinturas feitas em objetos que lembram esses povos. "Na oportunidade teremos a participação especial de ex-alunos da escola e convidados muito importantes no marco da nossa história, como o grupo dos Congos, que é daqui de Oeiras, um grupo de dança composto por homens e que transmite aos nossos olhos um dançar encantador", ressalta o diretor. O Grupo dos Congos que participará da noite cultural é do bairro Rosário, reconhecido em todo país por ser tipicamente negro.
"Todos nós da comunidade escolar estamos orgulhosos em perceber no nosso aluno o interesse em aprofundar os conhecimentos da história e cultura dos povos Afro e indígena e, que fazemos parte deste contexto", finaliza Edgar Sousa.