
Incêndio atinge área próxima a residências no bairro Oeiras Nova
31/07/2025 - 17:33Fogo teve início no começo da tarde desta quinta-feira e avançou até proximidades de casas na Avenida Cônego Cardoso
Empenhados no cumprimento de um mandado judicial contra um acusado de assasssinato em 2006, policiais civis dos municípios de Paulistana, Betânia do Piauí, Caridade, Simões e Curral Novo acabaram solucionando outro caso. Eles deram voz de prisão a dois homens que residem em Simões, por porte ilegal de armas
Na ação, os agentes descobriram a existência de um arsenal com 16 armas de grande porte guardado numa residência que fica na região de Serra dos Claúdios.
De acordo com o delegado Edilberto, de Paulistana, a operação policial estava direcionada para ir à casa do senhor Lourival Cecílio, 65 anos, e seu filho Dudé por estarem, supostamente, fornecendo sua casa como esconderijo para um homem acusado de ter realizado um assassinato ainda no ano de 2006. Quando chegaram ao local, flagraram a existência das armas sem registro.
"Os nossos policiais estavam conversando com o seu Lourinho fora da residência sobre o próprio estar abrigando um assassino. O senhor disponibilizou a casa para ser observada, vasculhada. E em certo momento, nossos agentes ouviram dois tiros. Acharam comum porque naquela região tem muita gente que faz caçada de animais [...] De cara encontraram até uma espingarda com o filho Dudé próximo. Mas quando perguntadas sobre a existência de mais armas, os donos da casa ficaram nervosos. Foi então que os policiais resolveram fazer uma vasculhagem maior: descobriram 16 armas; 10 espingardas, uma inclusive calibre 12, mais cinco revólveres. Todas as armas estavam municiadas e não possuiam documentação alguma", explica o delegado argumentando que a prisão dos dois homens teve por base a Lei do Estatuto do Desarmamento.
Detidos na 12º Delegacia de Paulista, o senhor e o filho explicaram que as armas avistadas foram recebidas por eles como forma de pagamento de fazendeiros que estavam endividados com eles. "Muitas vezes os fazendeiros entregavam as armas numa boa, e outras vezes as armas eram tomadas pelo senhor Lourival" complementou.
Quanto a investigação do assassinato, Edilberto garante que a polícia continua a ação com bom sinal: "Talvez os dois tiros dados na hora que os policiais estavam se aproximando da casa serviram como sinal para que o rapaz foragido fugisse pelo matagal. Não eram simples tiros. Ele deve estar por perto", finaliza.