
CanoÃsta piauiense conquista a prata nos Jogos Pan-Americanos Júnior
25/08/2025 - 09:51Maria Cunha iniciou sua trajetória na escola de canoagem Iporanga, em José de Freitas (PI), onde treina no Açude do Bezerro.
Como nas outras três partidas da Copa do Brasil no Palestra Itália, o Palmeiras encerrou a jornada sem sofrer gols. Mas, diferentemente das outras ocasiões, o ataque demorou a funcionar disputa com o Atlético-GO, na noite desta quinta-feira, pelo primeiro encontro válido pelas quartas de final da competição nacional. No jogo que registrou o recorde de público no estádio alviverde no ano - foram 23.892 pagantes -, o time de Antônio Carlos Zago pecou nas finalizações e e sofreu para conseguir a vantagem de na partida de volta. O gol só saiu aos 49 minutos do segundo tempo, na cobrança de pênalti de Cleiton Xavier.
Mas as arquibancadas se irritaram com Robert e Diego Souza, que não tiveram um bom desempenho em campo. No caso camisa do camisa 7 alviverde, as vaias e os insultos foram mais fortes e respondidas pelo atleta, que direcionou ao público que fica atrás do banco de reservas gestos obscenos e palavrões.
No Serra Dourada, na próxima quarta-feira, o Palmeiras pode até empatar sem gols que fica com a vaga. Na outra chave, Vasco e Vitória duelam por uma vaga à semifinal da Copa do Brasil.
Agora, o Atlético-GO volta suas atenções para a decisão do Campeonato Goiano. No domingo, a equipe de Geninho enfrenta novamente o Santa Helena, adversário derrotado na primeira partida da final por 4 a 0. Já o Alviverde, sem compromissos com Estadual, segue sua rotina de treinos para a competição nacional.
Palmeiras domina, mas não marca
Foi notável a mudança de comportamento do Palmeiras com o retorno do meia Cleiton Xavier ao time. Fora das últimas cinco partidas por conta de uma lesão no joelho, o camisa 10 do Alviverde dominou o meio-campo e armou as melhores jogadas da equipe, sempre com a participação de Lincoln. A dupla brilhou durante a primeira etapa, que teve amplo domÃnio do time da casa.
Logo aos 10 minutos, Cleiton Xavier esquentou o jogo na fria noite paulistana com uma bicicleta. Depois do cruzamento de Robert, o atleta tentou a jogada estilosa, mas a bola foi para fora. Dois minutos depois, ele tabelou com Diego Souza e Lincoln, que arriscou de primeira, mas não acertou o alvo.
O Atlético-GO só chegava ao gol alviverde em jogadas de velocidade, como no chute de Robston , que passou à direita da meta de Marcos. A outra boa chance do Dragão ocorreu novamente pelos pés do camisa 7 do time goiano, principal amador do time. Em cobranças de faltas aos 31 e aos 39, ele levou perigo ao time da casa. Mas o Palmeiras ainda se mostrava superior.
Aos 42, o Alviverde chegou a marcar, mas o árbitro Leonardo Gaciba anulou o gol de Robert acertadamente, assinalando impedimento. Pena para o torcedor palmeirense que deixou de comemorar um gol desenhado com belos toques de Cleiton Xavier e Lincoln.
Gol nos acréscimos e irritação com Diego Souza
Embora tenha encerrado o primeiro tempo sendo pressionado pelo Palmeiras, o Atlético-GO voltou para a segunda etapa de forma mais organizada e levando perigo ao gol de Marcos. Depois de cobrança de escanteio, aos 7 minutos, e confusão na área palmeirense, Marcão pegou a sobra e acertou o travessão do Alviverde.
A resposta palmeirense veio dos pés de Marcos Assunção, volante que fez sua partida de estreia pela equipe, em uma sequência de cinco escanteios fechados e perigosos contra a meta de Márcio. O jogo, mais aberto que no primeiro tempo, pegou fogo para os dois lados.
Na velocidade, o time de Geninho pegou a defesa palmeirense desprevinida e obrigou Marcos a fazer mais um de seus milagres em campo. Depois de jogada entre Robston e Tiago Feltri na esquerda, Marcão recebeu cruzamento e disparou contra o camisa 12 alviverde. A bela - e difÃcil - defesa do Ãdolo fez arquibancada homenageá-lo, enquanto ele agradecia aos céus, fazendo repetidamente o sinal da cruz no peito.
Para melhorar a frente, Antônio Carlos Zago sacou Robert, que não vinha bem na partida, e colocou Ewerthon. Vaias para o camisa 20 e aplausos para o seu substituto, que perdeu um gol incrÃvel aos 24 minutos, num chute cruzado.
Conforme o tempo passava, o jogo ganhava contornos dramáticos para o Palmeiras. O plano de conseguir ao menos uma vitória simples para ganhar a vantagem no segundo confronto ficava cada vez mais difÃcil. O problema não era chegar no gol adversário, mas sim no arremate final.
O nervosismo passou a tomar conta dos palmeirenses nas arquibancadas. Insatisfeita com a apresentação de Diego Souza, a chamada "turma do amendoim" - grupo de torcedores que ficam nas cadeiras atrás do banco de reservas - xingou o meia quando substituÃdo por Paulo Henrique. O camisa 7 respondeu com gestos obscenos e xingamentos.
Nos acréscimos, Paulo Henrique sofreu pênalti de Jairo. Era a chance de salvar a noite e garantir a vantagem. E foi o que Cleiton Xavier fez. O 1 a 0 sofrido e chorado fez o grito do torcedor ecoar no Palestra Itália.