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Paulina Almeida: ''Não abriremos mão do reajuste salarial''
A presidente reconhece o prejuÃzo que estas paralisações causam aos alunos, mas ressalta que esta é a única forma de terem seus direitos assegurados.
Por: Da Redação em 29/06/2018 - 11:17
 A Presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado do Piauà (SINTE-PI), Paulina Almeida, falou sobre a situação dos professores do estado. Ela afirmou estar na expectativa de que o governo cumpra o reajuste salarial acertado e classificou como "inaceitável" o não repasse aos bancos dos valores das parcelas de empréstimos consignados descontados nos contracheques dos servidores.
Segundo a presidente, existe um dissÃdio que define reajuste em maio de 6,81% para os professores ativos e aposentados e de 7,1% para os funcionários, que seria pago em duas etapas. No entanto, com o perÃodo eleitoral, a lei impede que os servidores públicos recebam reajustes salariais. Caso o dissÃdio não seja respeitado, Paulina afirma que acontecerá nova greve. "A nossa expectativa é que o governo cumpra o reajuste, pois a negociação foi feita em dissÃdio coletivo, na justiça. No entanto, caso isto não aconteça, estamos organizados para retomar o movimento grevista", afirmou.
A presidente reconhece o prejuÃzo que estas paralisações causam aos alunos, mas ressalta que esta é a única forma de terem seus direitos assegurados. "A sociedade precisa entender que não gostamos de greve. Gostamos de trabalhar e promover a educação pública. Mas dependemos da outra parte, depende do Governo", explicou.
Sobre o escândalo dos consignados, a presidente classifica a situação como absurda e avisa que está buscando soluções. "Estamos recebendo dezenas de queixas. Isto é um absurdo! Não concordamos e temos buscado conversar com a equipe do governo. Nós não iremos aceitar e certamente trabalharemos para que o governo do estado cumpra seu papel no sentido de buscar uma solução na justiça", comentou.