Piauí tem a pior cobertura de celular do Nordeste

 País tem hoje uma antena a cada 169 km2; com área muito menor, Reino Unido tem uma antena a cada 4 km2. Para resolver os problemas de qualidade, as operadoras de celular teriam de investir R$ 50 bilhões para dobrar o número de antenas, que hoje somam 50,3 mil, informa a reportagem de Julio Wiziack e Tatiana Resende publicada na edição desta terça-feira da Folha de São Paulo.

A média nacional de antenas para telefonia celular no país é de uma torre para cada 169 km. A Paraíba tem uma antena para cada 70,3 quilômetros quadrados do seu território. A expansão de antenas pelo território é um dos indicadores adotados para melhorar a qualidade do sinal.

Já o Estado de Alagoas, que possui uma antena para cada 39,68 km² de seu território (o segundo menor da região), tem a melhor média do Nordeste, próxima à dos EUA, que registram uma antena a cada 37 km2, enquanto o Estado do Piauí possui a pior média do Nordeste: uma antena para cada 438 km2 de seu território (terceiro maior da região). J

São Paulo, que concentra quase 25% das antenas do país (12,2 mil) tem uma média abaixo da dos Estados Unidos (uma torre para cada 20 km2), mas longe ainda do Reino Unido (uma torre para cada 4 km2).