Policiais civis e militares se enfrentam a tiros

Policiais civis e militares se enfrentaram, na manhã desta terça-feira (23), no Centro de Teresina, durante protesto dos civis, que estão em greve há 11 meses. O confronto começou quando a PM barrou a passagem de uma manifestação dos policiais civis rumo ao Instituto de Medicina Legal.

No confronto, o policial Domingos Sávio da Costa Sales, diretor da Associação dos Policiais Civis e lotado na Comissão investigadora do Crime Organizado (Cico), foi atingido por um tiro no pé e levado para o hospital. Outro agente da policial civil, ainda não identificado, também foi ferido na mão por uma bala.

A porta do IML foi quebrada durante o tumulto. Policiais do BOPE, GATE e RONE estão em frente ao instituto e impedem o avanço dos grevistas. Para reforçar o bloqueio, equipes do Corpo de Bombeiros foram enviadas para o local. Spray de pimenta, balas de borracha e tiros foram disparados para conter os manifestantes.


Matéria atualizada às 13h09

O secretário de Segurança, Robert Rios, condenou a postura os policiais civís e disse que a invasão ao IML será investigada. Segundo o secretário, a PM está usando arma de borracha, não letal.

"Estão afrontando a sociedade, a ordem judicial. Eles não entregaram as armas. Tentaram invadir um aparelho público. Isso vai ser devidamente apurado. vamos abrir inquerito policial, administativo. Estes homens deste sindidato não têm mais o apoio da população", protestou o secretário na TV Meio Norte.

Um dos policiais baleados foi identificado como Domingo Sávio. Ele é lotado na Cico e foi alvejado com dois tiros, um em cada pé.

Atualizada às 13h39

Secretaria de Segurança

O secretário de segurança Robert rios, afirma que hoje é um dia de vergonha para a Policia Civil, haja vista que desde ontem há movimentação no intento de continuar a greve.

Rios questiona o fato de os policiais fazerem uso das armas no exercício da greve. Segundo o secretário, os grevistas, tentaram tomar o IML.Para o secretário, a policia militar agiu com parcimônia.

Contrariando informações, os grevistas foram contidos apenas com balas de borracha, O fato será apurado com inquérito, pois "alguém precisa ser responsabilizado" pelo acontecimento.Resasaltando sempre a ilegalidade da greve, determinada por dois desembargadores.

"Isso é uma desmonstração de como não se fazer uma greve." Pontuou o secretário de segurança.

Contrariando informações do local, os grevistas foram contidos apenas com balas de borracha.Robert Rios afirmou que desde de o inicio da greve faz-se necessário o chamamento da Força Nacional de Segurança.

"Fora Robert!"

Sob o coro de gritos: “Fora Robert”, o presidente do sindicato dos policiais civis, Cristiano Ribeiro, afirmou que o maior responsável pela situação da greve é o secretario de segurança. Tendo em vista que antes da negociação com o governo do estado, houve a determinação da ocupação das ruas, pelos policiais militares para abafar as ações dos grevistas.




Com informações do Acesse Piauí

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