
Mais de 60 mil eleitores do Piauí podem ter título cancelado em maio; veja como regularizar
28/04/2025 - 08:43Em todo o país, mais de 5,1 milhão de pessoas ainda precisam regularizar o documento.
Os professores da rede estadual estão com uma paralisação marcada para próxima segunda-feira (05), quando reivindicam DO Governo, principalmente a implantação de piso salarial baseado em lei. Para eles a valorização do profissional é um dos principais déficits do Estado.
De acordo com os manifestantes, a lei assegura que o salário dos professores seja baseado de acordo com o custo que o Governo gasta por aluno. Sendo assim, o salário que eles recebem atualmente de R$ 1.187 subiria para R$ 1.597. Mas, o entrave que o Governo coloca aprovar o reajuste é o piso aprovado pelo MEC.
“No ano passado o MEC aprovou o piso para os professores de R$ 1.187, mas ele não é o correto. A lei de número 11.738 de 2008 institui o piso salarial dos professores. Nela é assegurado o reajuste segundo o custo por aluno feito todo ano”, esclareceu o secretário de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Piauí (Sinte), Kassyus Lages de Carvalho.
A manifestação também exige a realização de concurso público. De acordo com os docentes, algumas escolas no estado deixam de ministrar algumas matérias por falta de professores. O professor Kassyus Carvalho denunciou que no início de 2011 recebeu uma ligação anônima de um professor da escola Edgar Nogueira, localizada no bairro Saci. “Ele disse que a escola passou todo o ano sem ministrar as aulas de português e matemática porque não tinha professores”, disse.
Além dessas reivindicações a categoria busca classe reivindica também a valorização do profissional, já que segundo o Sinte, um professor especialista não é valorizado, pois ele recebe somente R$ 60 há mais que um profissional que só possui a graduação.
Os outros pedidos são com relação à falta de estrutura das escolas, o não reajuste salarial dos zeladores e porteiros e a falta de assistência do plano de saúde para com os profissionais que precisam de acompanhamento médico.
O ato, que terá duração de 24 horas, vai reunir os servidores da educação da rede estadual em frente ao Palácio de Karnak a partir das 9h e de acordo com o secretário de comunicação do Sinte, o secretário Átila Lira e o governador Wilson Martins já aceitaram se reunir com os manifestantes.