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Professores das redes estadual e municipal de todo o Piauí devem parar as atividades por 24 horas no próximo dia 24, como parte da campanha nacional pela implementação do piso salarial da categoria, aprovado no ano passado.
De acordo a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Piauí (Sinte), Odeni Silva, a paralisação serve como advertência e forma de pressionar, em todo o país, governos e prefeituras que se negam a implantar o piso, que no ano passado foi aprovado em R$ 950.
“Todos os trabalhadores em educação da rede estadual ou municipal vão interromper as atividades para pressionar governos e prefeitos pela implementação do piso aprovado no ano passado. Todos deveriam estar sendo beneficiados desde janeiro. Há ameaça por parte dos gestores de não cumprir”, disse a sindicalista.
No Piauí, de acordo com Odeni Silva, o piso foi implantado no mês de janeiro na rede estadual. Agora, a categoria cobra a atualização do valor, que agora estaria em R$ 1.132,40.
“Quando foi aprovado, o piso tinha o valor de R$ 950, mas foi corrigido pelo valor custo-aluno. Apesar da crise que os governos discutem para nós da educação esse piso já estava previsto no orçamento do ano passado. Não tem desculpa porque o dinheiro já estava no orçamento e previsto o aumento no custo-aluno, que foi corrigido em 19,20%”, ressaltou Odeni Silva.
Segundo o Sinte, nas redes municipais de ensino a situação é mais grave. Em Teresina, segundo a presidente do sindicato, o piso nunca foi implantado. “A prefeitura de Teresina adota a política salarial com base em abono, o que prejudica mais os aposentados. Com essa política, o valor é repassado para professores ativos e os aposentados não recebem. Estaremos juntos nessa luta”, declarou.
Para o dia 24, os professores agendaram uma passeata que sai às 8h do Liceu Piauiense, centro de Teresina, com chegada no Palácio de Karnak, sede do governo estadual. “Vamos cobrar uma audiência com o governador Wellington Dias. É importante que o governo atenda os servidores. Vamos cobrar também uma posição com relação ao IAPEP e Plamta, que tem gerado um caos na vida dos servidores”, finalizou Odeni Silva.