Programa Um Computador por Aluno chega às escolas de Oeiras

Os laptops do Programa Um Computador por Aluno (UCA) devem chegar às escolas piauienses até o final deste mês. A cidade de Oeiras será uma das cidades contempladas com o programa, através dos  alunos do colégio Aramando Burlamaqui.

Os técnicos da Coordenação de Inclusão Digital Escolar e Comunitária da Secretaria Estadual da Educação e Cultura (Seduc), visitarão a partir do dia 10, as escolas dos cinco municípios contemplados pelo programa.

Cerca de 2.500 alunos dos municípios de Oeiras, União, Nazária, Joaquim Pires e São João do Piauí receberão um laptop que deve ter pelo menos 512 megabytes (MB) de memória, tela de cristal líquido de, no mínimo, 7 polegadas, bateria com autonomia mínima de três horas e pesar até 1,5 quilo.

De acordo com Alzira Filha, coordenadora de Inclusão Digital Escolar e Comunitária, cada uma das escolas deverá definir, de acordo com seu projeto pedagógico, a forma como os computadores serão utilizados em sala de aula, por isso a ida aos municípios é tão importante.

“Nosso objetivo é preparar os gestores e professores para receber os laptops. Nessa primeira visita queremos explicar a comunidade escolar como o UCA vai funcionar. As escolas irão receber os laptops, mas para isso os professores serão capacitados para que possam trabalhar corretamente com os computadores portáteis. Além disso será instalada nas escolas uma rede de internet sem fio”, explica a coordenadora.

O equipamento que será entregue às escolas virá adaptado com sistemas de segurança que impedem o funcionamento dos laptops, após um determinado prazo sem a conexão com a rede física da escola, além de um bloqueio do sistema operacional para acesso a páginas de conteúdo inadequado à proposta educacional. Até o final de 2010, o Ministério da Educação irá entregar 150 mil computadores.

Alzira Filha afirma que muitos serão os benefícios que o programa irá proporcionar. “Esse programa significa a universalização da tecnologia e do conhecimento, através do acesso à internet e a abertura de uma nova fronteira para a educação”, finaliza a coordenadora.