
Vereador propõem instalação de hidrantes para facilitar combate a incêndios em Oeiras
28/02/2025 - 09:07O objetivo da proposta é facilitar as operações do Corpo de Bombeiros, especialmente durante o período de seca.
Uma manobra envolvendo partidários do Partido dos Trabalhadores (PT) demitiu o professor Wellington Lima Amorim - doutor em Ciências Humanas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com mestrado e especialização em Filosofia pela Unisinos, Rio Grande do Sul e com graduação na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - do cargo de Direção e Coordenação do campus da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em Bom Jesus, para alocar no cargo a irmã do presidente do PT, Fábio Novo, a senhora Maria Luiza.
Embora o atual reitor Carlos Alberto diga que nomeia quem quiser, como deixou claro sua assessoria de imprensa, por se tratar de cargo de confiança, há dentro da instituição regras que determinam que para esses cargos sejam alçados somente professores efetivos ‘de carreira’ e não substitutos como Maria Luiza, cujo período dentro da instituição, segundo previa o edital do concurso para professor assim classificado, venceu início deste ano de 2010.
A prática de aconchegar apadrinhados políticos era combatida pelo então jornalista Fábio Novo, quando denunciava malfeitores do então PFL, hoje DEM. O que era partidarismo nos jornais foi transferido para área da Educação Universitária. É o que reclama professores da região de Bom Jesus: do partidarismo na maior instituição estadual de ensino público existente no Piauí. Em contato com a assessoria de imprensa da UESPI, chefiada por Elias Monteiro, ele confirmou que realmente a professora é substituta, não é efetiva. Também deixou nas entrelinhas que houve apadrinhamento.
Porém, “na visão do reitor essa nomeação é legal”, disse Elias, por telefone. “A designação para a função de direção, assessoramento e chefia intermediários, de competência dos dirigentes de órgãos e entidades administrativas, recairá, exclusivamente, em servidor de carreira ou de cargo isolado de provimento efetivo”, diz o Estatuto Universitário, que a assessoria de imprensa da instituição pareceu desconhecer, quando disse que “não existe isso não. O reitor nomeia quem quiser”.
Maria Luiza já havia sido demitida
Ano passado a reitora Valéria Madeira ao tomar conhecimento da situação, demitiu a professora substituta Maria Luiza e alçou ao posto Wellington Lima Amorim, professor efetivo da Casa, aprovado em concurso público em 2009. Mas uma vez a assessoria de imprensa da instituição, chefiada por Elias Monteiro, defendeu a professora. Ele disse que Maria Luiza “foi demitida injustamente” por Valéria Madeira.
Na época Valéria se chateou ao tomar conhecimento da incompatibilidade da professora em exercer a função, além de que dos 4 banheiros do campus, 3 estavam interditados e 1 encontrava-se sem a limpeza necessária.
Esses e outras intempéries constam de um ofício protocolado na reitoria à época.
Gravação
Também há uma gravação de desvio de conduta que estaria nas mãos do reitor Carlos Valério, cujas informações Valéria chegou a ter conhecimento, mesmo que "por alto". De que na época da gestão de Luiza, funcionários da instituição trabalhavam em fazenda de particulares.
O reitor nega ter recebido, mas consta que ele foi comunicado do fato no dia 12 de março de 2010. "Não existe isso", disse Elias Monteiro, novamente, o assessor de imprensa da UESPI.