
Oeiras realiza segunda etapa do mutirão contra dengue, zika e chikungunya; ação continua nesta quinta-feira (20)
19/03/2025 - 11:59A ação tem como principal objetivo eliminar focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor dessas doenças.
Mais de dois meses após as primeiras enchentes no Rio Grande do Sul, o estado já registra 546 casos confirmados de leptospirose e 25 mortes pela doença. Dados da Secretaria de Saúde mostram que, no total, foram notificados 6.520 casos, com 3.811 ainda em investigação. Seis mortes notificadas continuam sob investigação.
Os óbitos foram registrados em diversos municípios gaúchos, incluindo Teutônia, Sâo Jerônimo, Esteio, Estrela, Capela de Santana, Rio Grande, Pelotas, Venâncio Aires, Três Coroas, Travesseiro, Sapucaia do Sul, Igrejinha, Guaíba, Encantado, Charqueadas, Cachoeirinha, Alecrim, Canoas, Viamão, São Leopoldo, Alvorada, Novo Hamburgo e Porto Alegre.
A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda transmitida pela exposição à urina de animais infectados, principalmente ratos, presentes em locais alagados. Os sintomas surgem entre cinco e 14 dias após a contaminação, podendo estender-se até 30 dias.
Considerando a situação atual de chuvas e inundações em várias regiões do estado, casos suspeitos oriundos de áreas alagadas com sintomas da doença devem iniciar imediatamente o tratamento com antibióticos. A coleta de amostras para análise laboratorial a partir do sétimo dia dos sintomas é recomendada.
Nos casos leves, o atendimento ambulatorial é indicado, enquanto a hospitalização imediata é recomendada para casos graves. Não se deve recorrer à automedicação. Ao suspeitar de leptospirose, é essencial buscar atendimento médico, reportando a exposição de risco.
Para a limpeza de áreas afetadas pela água da chuva, a desinfecção com água sanitária (hipoclorito de sódio a 2,5%) é aconselhada, juntamente com a manutenção da higiene na cozinha, acondicionamento correto de alimentos e a eliminação de resíduos alimentares.
Medidas preventivas incluem a limpeza do ambiente, evitando acúmulo de objetos nos quintais e garantindo a exposição solar para combater a bactéria. O Centro Estadual de Vigilância em Saúde monitora diversas doenças relacionadas às enchentes, incluindo casos de tétano, hepatite A, atendimento antirrábico e acidentes com animais peçonhentos.