
Surto de Covid-19 acende alerta em Oeiras e Saúde pede vacinação urgente
03/09/2025 - 15:32A baixa procura pela vacina nos meses anteriores contribuiu para o avanço da doença
Uma pesquisa nacional aponta que 45% das pessoas preferem pesquisar sintomas na internet ou pedir ajuda a amigos antes de procurar um profissional da área de saúde mental. Muitos relatam já ter recorrido ao Google, mas, apesar de parecer rápido e acessível, esse hábito pode atrasar o diagnóstico e até colocar a saúde mental em risco.
A especialista Luana Bueno explica que redes sociais ou ferramentas de inteligência artificial não substituem psicólogos ou psiquiatras. Pelo contrário, o uso excessivo pode confundir e atrapalhar o tratamento.
“A inteligência artificial pode até ajudar de forma pontual, porque a internet tem um banco de dados de informações, mas a IA não substitui a avaliação de um profissional. O ser humano é muito complexo para que a internet possa dar um diagnóstico”, afirmou.
A profissional também alerta para os riscos da automedicação e do autodiagnóstico: “Há um risco muito grande, pois pode acarretar em uso excessivo de medicamentos e diagnósticos equivocados. A pessoa pode se diagnosticar e nem ser aquele problema”, disse Luana.
A arquiteta Letícia Melo relata que usa a inteligência artificial, mas nunca para se diagnosticar e destaca a importância do profissional de saúde mental no tratamento adequado.
“Já pesquisei no google essas coisas: ‘será que eu tenho TDH’, então aparece uns testes, mas eu só fiz por curiosidade, nuca usei isso como diagnostico. A IA vai te falar o que você quer ouvir, já o profissional vai te direcionar
Onde procurar ajuda
A Fundação Municipal de Saúde disponha de sete Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e para as pessoas com sintomas mais moderados que necessita de um atendimento terapêutico, há sete ambulatórios de saúde mental onde o acesso e realizado através da atenção básica e regulamentação.