
Oeiras sedia I Encontro dos Núcleos de Capoeira Raízes do Brasil
02/05/2025 - 10:10Evento reuniu grupos locais e convidados, com apoio da Prefeitura de Oeiras e instituições parceiras
O Santos poupou Paulo Henrique Ganso de críticas, após o meia reclamar ao tratamento dado pelo clube durante o período em que esteve lesionado. Em um comunicado oficial emitido pelo clube, e assinado pelo presidente Luis Alvaro de Oliveira, o aumento salarial requisitado não é citado. O alvinegro segue a linha de propor um plano de carreira ao jogador.
“Paulo Henrique Ganso é um excepcional jogador, além de figura humana de notáveis características. Sua atuação heróica na partida final do Campeonato Paulista e sua dedicação exemplar no programa de recuperação física a que está submetido são exemplos do seu caráter e entrega ao Santos FC. Assim, uma manifestação isolada e episódica na entrevista coletiva de hoje, com traços de um eventual descontentamento com a sua relação com o Clube, tem que ser relativizada”, cita o comunicado.
“O Clube, inclusive e a pedido de seu irmão, está agendando uma reunião para a próxima semana com os seus familiares para dar seguimento aos entendimentos de alterações no Projeto de Carreira do atleta, à vista do interesse comum do Santos FC e de Paulo Henrique Ganso”, escreve o presidente em um outro trecho.
O meia fez cobranças diretas ao clube por um aumento salarial imediato. Já a intenção do Santos de oferecer um plano de carreira ao jogador, com a extensão da validade do vínculo, e a divisão de lucros em ações de marketing, segue sendo o objetivo.
“Temos tido contato permanente com os pais do Paulo, e além disso, tentamos reiterada vezes com o estafe do jogador para cuidarmos desse assunto. Eles haviam dado os entendimentos como encerrados. Estamos surpresos com as declarações do atleta”, disse o diretor de futebol do Santos, Pedro Luiz Nunes Conceição, em entrevista à rádio Globo.
Por enquanto, o contrato do meia, válido até fevereiro de 2015, segue em vigor, e tem multa estipulada em 50 milhões de euros (cerca de R$ 109 milhões).
A proposta santista negada por Ganso prevê R$ 150 mil de salário e R$ 125 mil de participação no patrocínio que o clube espera conseguir para o ombro do uniforme, além de 70% de todos os outros contratos publicitários que o Santos fechar para o atleta. Ganso entende que o valor é pequeno para justificar uma ampliação contratual. O desejo é pelo aumento sem a imposição de cláusulas.