
Últimos dias de Abril deverão ser chuvosos no PiauÃ, alerta Defesa Civil
23/04/2025 - 11:07Neste ano, o inverno piauiense foi marcado por chuvas irregulares e abaixo da média histórica
A Polícia Civil do Piauí usou a técnica apresentada na investigação da morte da juíza Patrícia Acioli, para desvendar o assassinato do ex-vereador de São Julião, Emídio Reis da Rocha. Hoje, cinco pessoas foram presas acusadas na morte do ex-vereador, entre elas, o vice-prefeito de São Julião, José Francimar Pereira (PP). A quadrilha foi descoberta após moderno monitoramento de aparelhos celulares, nova técnica usada em inquéritos policiais no País.
No último dia 30 de janeiro, três policiais militares foram condenados pelo assassinato da juíza Patrícia Acioli, em agosto de 2011. A justiça considerou as provas apresentadas no inquérito para incriminar os policiais miliares.
A magistrada foi morta com 21 tiros quando chegava em casa após o trabalho. Segundo investigações, a magistrada passou a incomodar o grupo de policiais quando foram iniciadas investigações sobre a corrupção no Batalhão de São Gonçalo.
O secretário Estadual de Segurança Pública, Robert Rios Magalhães, confirmou que a mesma técnica do Rio de Janeiro foi usada no caso do ex-vereador Emídio Reis.
A parafernália digital rastreia o aparelho celular da vítima e faz comparativos com os locais e horários onde os suspeitos estiveram. O monitoramento é feito num raio próximo de onde passou a vítima e os acusados. Na investigação foi confirmado que o ex-vereador estava sendo seguido pela quadrilha dias antes do crime.
“Foi a mesma técnica, só que temos muito mais pontos de convergência do que na investigação da juíza. O juiz julgou e condenou os autores do crime dela com muito menos pontos de convergência”, disse Robert Rios.
Segundo ele, as provas são “contundentes” e “definitivas”. “não há nenhuma dúvida que esse grupo tenha participado da morte do ex-vereador”.