
Mais de 60 mil eleitores do Piauà podem ter tÃtulo cancelado em maio; veja como regularizar
28/04/2025 - 08:43Em todo o paÃs, mais de 5,1 milhão de pessoas ainda precisam regularizar o documento.
 Os trabalhadores técnicos efetivos da Universidade Estadual do Piauà (UESPI) do campus Professor Possidônio Queiroz em Oeiras, aderiram ao movimento decidido pela categoria na última sexta-feira, 12.
Na manhã dessa segunda-feira, 15, teria o inÃcio das inscrições para lista de espera para a segunda fase do Sisu (Sistema de Seleção Unificada). Com o movimento grevista, os técnicos administrativos de Oeiras reuniram os candidatos que foram ao campus, e juntamente com o diretor do campus, professor Harlon Lacerda explicaram que ainda hoje haverá uma reunião do reitor com o secretário de administração para tratar das reinvindicações da categoria. Sendo atendidas as reivindicações os técnicos retornam imediatamente ao trabalho e amanhã a inscrição, acontecem amanhã. Caso contrário, será divulgado um novo calendário. A greve também pode prejudicar a matrÃcula dos alunos veteranos dos campi por todo o PiauÃ, e também a matrÃcula curricular dos novos alunos.
A paralisação acontece nos onze campi da universidade espalhados pelo PiauÃ, em cidades como Teresina, Oeiras, ParnaÃba, Campo Maior, Floriano, Picos, dentre outras. Participam do movimento, 364 servidores técnicos.
A presidente do Sintuespi, Leda Simone, disse que a categoria foi unânime na decisão pela paralisação. Ela explica que o sindicato espera o resultado da negociação entre o reitor Nouga Cardoso Batista com o secretário estadual de administração Franzé Silva. Se a proposta a ser apresentada pelo governo não for aceita, os técnicos ficarão em greve por tempo indeterminado.
Os trabalhadores reivindicam o pagamento de 5% do reajuste salarial referente à dezembro. Segundo a presidente do sindicato, o governo havia combinado o aumento de 10% para o perÃodo, mas só pagou a metade. "Já recebemos uma miséria, e estávamos contando com esse dinheiro no natal. Mas ficamos sem reajuste e sem progressões", disse Leda Simone.
Os trabalhadores técnicos da UESPI também pedem melhores condições de trabalho e o pagamento do adicional de insalubridade. "Nossa insalubridade foi calculada com base em abril de 2014. De lá para cá, com a inflação, está muito defasado. E nós temos técnicos dos laboratórios, que usam produtos quÃmicos, na Facime (Faculdade de Ciências Médicas) temos pessoas que trabalham com formol, no setor agrário temos servidores que manipulam produtos tóxicos...", comentou Leda Simone. "Não estamos pedindo nada além do natural, já está na lei".
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