
Dono de churrascaria é assassinado a tiros em Inhuma
03/03/2025 - 15:33O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Inhuma.
A experiência bem-sucedida do município de Inhuma do Piauí com o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) deve ser um dos temas abordados na 14ª edição da Marcha dos Prefeitos, que começa nesta quinta-feira(12), em Brasília. O desempenho do município piauiense no Peti será divulgado como exemplo pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) durante o evento.
Com quase 15 mil habitantes, a cidade atende cerca de 300 beneficiários do Peti. A secretária municipal de Assistência Social, Rosimar Gonçalves, conta que a prefeitura se esforça para manter a parceria com as políticas de saúde e educação. “Todos trabalhamos em equipe, integrados com as demais políticas”, afirma.
Jennyfer Rocha, de 9 anos, aluna do 5º ano do ensino fundamental, trabalhava ao lado da mãe, que é feirante. Com o ingresso no Peti, a menina frequenta a escola regularmente e participa de aulas de balé promovidas pelo programa.
A coordenadora do Peti na cidade, Ana Clécia Moraes, lembra que o trabalho infantil também é uma questão cultural. “Como trabalharam na infância, muitos pais acreditam que os filhos têm que trabalhar”, alega. Ela acrescenta que o desafio é conscientizar as famílias sobre a importância de crianças e adolescentes estarem longe do trabalho, permitindo maior dedicação aos estudos e às atividades socioeducativas. “A maioria dos beneficiários é da zona rural e os pais trabalham na roça, plantando mandioca, feijão e milho.”
Ana Clécia completa citando o caso de Marcos de Sousa, de 12 anos, que acompanhava o pai nas atividades da roça. Após identificar a situação, a equipe do Peti fez o trabalho de mobilização e conscientização com a família. “Faço capoeira porque gosto”, resume o adolescente, agora beneficiário do Peti.
Em Inhuma, cinco núcleos do Peti, nas zonas rural e urbana, desenvolvem atividades de expressão cultural, como capoeira, além de aulas de balé e flauta. “A própria comunidade reconhece o trabalho que fazemos. Muitas famílias nos procuram para saber das ações”, comemora Ana Clécia. Segundo ela, os profissionais que atuam no programa participam de reuniões periódicas com os pais das crianças e adolescentes do Peti, com o objetivo de ouvi-los e orientá-los.
A secretária municipal de Educação, Nilcimar Cavalcante, avalia como positivos os resultados do Peti em Inhuma por causa da parceria da política de assistência social com a saúde e a educação. “Procuramos conhecer a origem dessas crianças, saber da saúde, o que as famílias pensam”, esclarece. Para a secretária, as escolas são um bom meio para a parceria. Recentemente, por exemplo, os participantes do Peti da zona rural receberam orientações odontológicas, informações sobre a prática da higiene bucal de forma correta e segura.
Atualmente, cerca de 820 mil meninos e meninas de até 16 anos participam do Peti - programa coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), em mais de 3,5 mil municípios brasileiros. O repasse de recursos chega a R$ 20,6 milhões mensais.
>Leia a notícia na íntegra no site do MDS
Com informações da ASCOM- MDS