Três mortes por complicações da Covid são registradas neste domingo, 21, em Oeiras
Uma morte foi pela manhã deste domingo e duas ocorreram no à noite.
Por: Da Redação em 22/03/2021 - 00:33
Este domingo, 21 de março ficará marcado como o dia mais triste da pandemia da Covid 19 em Oeiras. Neste dia, três vidas foram ceifadas em decorrência das complicações da doença. São 43 oeirenses que perderam suas vidas para a doença.
Os últimos dias, a cidade vive o pior momento neste quase um ano em que os primeiros casos da doença foram registrados, com a alta de casos, mortes em sequência e a completa lotação dos leitos de enfermaria e UTIs destinadas exclusivamente ao tratamento da doença.
As mortes neste domingo foram de duas senhoras idosas, de 84 e 81 anos e um homem de 43 anos, que estavam internados no Hospital Regional Deolindo Couto.
Na manhã do domingo, a primeira morte foi da senhora Maria das Mercês Monteiro Figueiredo, de 84 anos, residente no Conjunto Nogueira Tapety. Ela era portadora de comorbidades e estava internada na UTI do Hospital Regional Deolindo Couto.
Já na noite do domingo, a segunda morte foi da senhora Zulmira Maria de Sousa Dias, de 81 anos e que morava no bairro Rodagem de Floriano. Ela deu entrada na UPA neste domingo e por volta das 20h foi encaminhada para o Hospital Regional Deolindo Couto e morreu por volta das 23h.
Pouco tempo depois da morte desta senhora, morreu Ademir Cândido Rodrigues, de 43 anos. Muito conhecido em Oeiras e chamado de “Demir”, ele morava no bairro Canela e estava internado na UTI do HRDC, onde dava sequência ao tratamento das complicações causadas pela Covid 19, como problemas renais e pulmonares.
Diante da gravidade da situação, Alípio Sady, disse que o Hospital Regional Deolindo Couto chegou ao limite da sua capacidade. "Infelizmente estamos chegando ao limite da nossa capacidade. Tudo o que podemos fazer dentro da instituição estamos fazendo. Precisamos da colaboração das pessoas. Aquelas que podem ficar em casa, que fiquem, respeitem e sigam as orientações sanitárias. As pessoas devem imaginar o quão ruim é perder um parente, uma pessoa querida ou até mesmo a própria vida pela covid-19", alertou o gestor, que falou sobre a situação caso novos pacientes graves cheguem ao HRDC: "Com 100% de ocupação, não haverá como admitir novos pacientes. Até o momento não houve essa necessidade de não admitir novos pacientes, mas caso aconteça, será sim necessário regular para outros hospitais em outras cidades do estado que disponham de vagas".