
Mulher é presa em flagrante com munições, aparelhos eletrônicos e mais de R$ 2 mil em espécie durante operação contra tráfico em Picos
02/05/2025 - 18:40Todo o material foi recolhido e encaminhado à delegacia para os procedimentos legais.
A obra de reforma do campus da Universidade Estadual do Piauà (UESPI) de Picos já dura dois anos. Além disso, três laudos constataram que o material de construção na reforma é de baixa qualidade. Tudo que já foi feito terá que ser demolido.
"A empresa já está respondendo judicialmente e três laudos já constataram o superfaturamento da obra. A parte de baixo precisa ser escorada e a de cima demolida para ser feita novamente. É um desperdÃcio de dinheiro público", salienta Soraia Mangueira, diretora do Campus da UESPI de Picos.
Apenas uma sala de aula está disponÃvel para cerca de 3 mil alunos, que esperam o inÃcio do ano letivo no dia 23 de março. A UESPI de Picos oferece atualmente 11 cursos em regime regular, um em regime especial, quatro através da Plataforma Freire e quatro no Ensino à Distância.
A diretora do campus está recorrendo a outras instituições pedindo salas emprestadas. Segundo ela, o prédio de dois andares que estava sendo construÃdo foi erguido com material de baixa qualidade, o que fez com que a obra foi interrompida.
Soraia Mangueira relata ainda que a direção do campus não dispõe de funcionários suficientes para acompanhar os universitários nesses outros locais. Os contratos destes servidores, segundo ela, não foram renovados. “Estamos nos mantendo com o que recebemos de taxas dos alunos porque desde julho só recebemos R$ 1 mil para a compra de material de consumo", disse.
Soraia afirma ainda que procurou a Secretaria de Educação e foi informada que o problema seria resolvido somente na reitoria da UESPI. "Mas o reitor afirmou que não tem dinheiro para realizar o novo projeto que substituirá o antigo. Muitos alunos procuram outras alternativas para funcionarem como sala de aula. Eu não condeno essa atitude, mas isso não ajuda a pressionar os governantes a mudarem a situação", disse.
O reitor da Universidade, Carlos Alberto, explica que o contrato com a empresa está sendo quebrado e um bloco do Premem irá abrigar os alunos por este ano, enquanto a situação do campus não é resolvida. Segundo Carlos Alberto, a empresa contratada para a reforma terceirizou o serviço e o projeto original foi modificado. Mas o reitor nega que o prédio precise ser demolido.
Com informações cidadeverde.com