Rondônia aumenta vigilância contra a Febre de Oropouche: Medidas e Ações Intensificadas
03/09/2024 - 08:01Orientações sobre Arboviroses em Rondônia
Embora a taxa de mortalidade geral nas UTIs brasileiras tenha registrado 16%, as informações também expõem desigualdades preocupantes. A Região Nordeste apresenta a maior taxa de mortalidade hospitalar, com 24,5%, seguida pela Região Sudeste com 23,2%. Em contrapartida, a Região Sul apresenta a taxa mais baixa, com 14,7%. Além disso, hospitais públicos possuem taxas de mortalidade mais elevadas (27%) em comparação a instituições privadas (11%). A Amib chamou a atenção para um aumento significativo de mortes em 2020, atribuÃdo à pandemia, que chegou a cerca de 35%, seguido por uma redução nos anos seguintes.
A sepse, frequentemente referida como infecção generalizada, permanece como a principal causa de internação não cirúrgica nas UTIs do Brasil. Quase um terço dos pacientes que chegam a essas unidades é devido a complicações infecciosas graves. Essa condição é uma resposta inflamatória sistêmica a uma infecção, que pode rapidamente resultar em falência de múltiplos órgãos e, se não tratada a tempo, levar à morte.
Entre os procedimentos eletivos, as cirurgias ortopédicas lideram as internações em UTIs, representando 14,7% dos casos. Elas são seguidas por intervenções invasivas cardÃacas e endovasculares, que correspondem a 10% das internações. No que tange à s cirurgias de urgência, as ortopédicas também dominam, com 15,2% das internações, antecipadas por cirurgias abdominais com 12,6%.
Os dados da Amib também mostram um perfil bem equilibrado dos pacientes em UTIs, onde homens e mulheres representam aproximadamente a mesma proporção de internações ao longo dos anos. A maioria dos internados é composta por idosos, com a idade média de 63 anos. As comorbidades mais frequentes incluem hipertensão arterial (66,6%) e diabetes (33,9%). Além disso, outras condições significativas como tumores sólidos, insuficiência renal crônica e insuficiência cardÃaca são também comumente observadas.
A Amib lançou a campanha "Orgulho de Ser Intensivista" com o objetivo de valorizar e reconhecer a atuação dos médicos intensivistas na recuperação de pacientes em estado crÃtico. A iniciativa visa ainda conscientizar a sociedade e os gestores de saúde sobre os desafios enfrentados nesses ambientes. A presença de intensivistas qualificados é vista como um fator crucial para a diminuição das taxas de mortalidade nas UTIs, ressaltando a importância de investimentos contÃnuos na formação e valorização desses especialistas para aprimorar ainda mais os resultados em todo o Brasil.