
Últimos dias de Abril deverão ser chuvosos no PiauÃ, alerta Defesa Civil
23/04/2025 - 11:07Neste ano, o inverno piauiense foi marcado por chuvas irregulares e abaixo da média histórica
O curioso é que sobra dinheiro para convênios com as prefeituras nessa época....
A empresa Construtora Jurema decidiu paralisar obra de reconstrução da rodovia estadual entre Luzilândia e Esperantina por falta de pagamento, que havia sido retomada em abril, por conta da falta de pagamento do governo do estado.
A paralisação desta e de outras obras em todo o estado acontece por falta de pagamento aos empresários em função da necessidade de reunir recursos suficientes para fazer frente à folha salarial dos servidores.
Os moradores de Luzilândia fizeram manifestação há quatro meses em que colocaram pneus no meio da estrada e tocaram fogo, impedindo assim o fluxo normal de veÃculos e visando, com isso, chamar atenção do governo do estado para a problemática.
Na época, a diretora do DER/PI – Departamento de Estradas de Rodagem, engenheira Karenina Eulálio, afirmou que a empresa contratada inicialmente, a Top Engenharia, não tinha condições de realizar a obra, por isso estava sendo feita uma nova licitação. O procedimento foi ganho pela Sucesso, que não recebeu pagamento e abandonou a obra.
O problema acontece em várias outras rodovias por todo o estado do PiauÃ. Na rodovia estadual entre Castelo do Piauà e a fronteira com o Ceará a mesma construtora também abandonou obra por conta de uma disputa com a construtora Sucesso. O problema gira em torno de pagamento devido pelo governo e não pago à s empresas.
Na região norte do estado, próximo aos municÃpios de José de Freitas e Altos, existem outras obras que estão paralisadas pelas mesmas razões. A PI-221, entre Altos e Alto Longá, está parada desde novembro porque o governo não pagou a empresa CLC – Construtora Luiz Costa.
A rodovia está orçada em R$ 9,2 milhões e foi iniciada em julho de 2009. Foi paralisada em novembro do mesmo ano. Em julho deste ano a Secretaria de Transportes retomou a obra ao contratar uma nova empresa, a Hidros Engenharia, que chegou a instalar canteiro de obras e fazer alguns procedimentos, mas foi imediatamente alcançada por ação judicial da empresa CLC.
A empresa ingressou com ação argumentando que não se justifica contratar outra empresa para continuar a obra sem fazer o devido pagamento da construtora que respondia anteriormente pela sua execução.
O vereador Henrique César, de Alto Longá, lamenta a situação da rodovia. Ele disse que encontra-se intransitável, gerando grandes prejuÃzos para todos os moradores da região. O parlamentar afirma que vários apelos foram feitos ao governo do estado sem que solução efetiva fosse apresentada.
O problema das rodovias gerou intenso debate na Assembleia na manhã desta quarta-feira. O deputado Edson Ferreira (DEM) discursou e disse que ocorreu acidente por causa de obra mal executada em estrada e que provocou a morte de um empresário e de um médico. O deputado Assis Carvalho (PT) se solidarizou com o discurso do oposicionista mas ressaltou que a responsabilidade é das construtoras.