
Oeiras sedia I Encontro dos Núcleos de Capoeira Raízes do Brasil
02/05/2025 - 10:10Evento reuniu grupos locais e convidados, com apoio da Prefeitura de Oeiras e instituições parceiras
Mário Jorge Lobo Zagallo não poupou palavras ao comentar se Ronaldinho Gaúcho teria condições físicas para disputar a Copa de 2014. Segundo o ex-treinador, que conquistou quatro Mundiais, dois como atleta, um como treinador e outro como coordenador, o camisa 10 do Flamengo deveria ser “vetado” por Mano Menezes da competição e até de vestir a camisa da Seleção Brasileira.
– O Ronaldinho Gaúcho mostrou uma qualidade técnica e habilidade fora do comum no Barcelona. Mas em uma posição de 30 metros de distância. Ele ganhou tudo de ouro lá. Quando ele foi para o Milan já não era o mesmo jogador, ficou na reserva e foi para o Flamengo. O Luxemburgo (Vanderlei, técnico do Fla) está tentando colocá-lo novamente na melhor posição possível, nos 30 metros. Ele não é jogador de 100 metros. Ele é jogador de 30 metros. Para vestir a camisa da Seleção Brasileira, ele não tem mais condições orgânicas para isso. É um craque, mas jogar como meio-campo na amarelinha, jamais – disse Zagallo, em seminário sobre o Mundial do Brasil, antes de ser perguntado sobre o aproveitamento de Ronaldinho como atacante por Carlos Alberto Parreira.
– No Flamengo ele joga de uma maneira. E o Luxemburgo está colocando onde ele deve jogar. Se ele não está jogando é problema dele, não do Luxemburgo. Ele está na melhor posição possível. Para ser chamado como atacante tem que ser melhor do que os outros que têm lá. O Mano hoje tem jogadores melhores do que ele atualmente.
Por outro lado, Zagallo ainda vê Kaká, do Real Madrid, na Seleção Brasileira.
– Tem condição – encerrou o Velho Lobo.
Mano preferiu não polemizar com as críticas de Zagallo, elogiou os dois jogadores e comentou a sua postura na Seleção.
– É uma questão de respeito na condução do trabalho. O grupo que vai para Copa América é com quem participou de jogos até aqui. Nesse ano já trouxe uns jogadores mais experientes que antes não eram chamados. O grupo da Copa América vai seguir essa ideia.