
Oeiras sedia I Encontro dos Núcleos de Capoeira Raízes do Brasil
02/05/2025 - 10:10Evento reuniu grupos locais e convidados, com apoio da Prefeitura de Oeiras e instituições parceiras
Adilson Batista afirma conhecer as artimanhas utilizadas por Luiz Felipe Scolari em grandes jogos, que vão desde jogar uma segunda bola no campo para parar a partida até estratégias para mexer com o emocional dos atletas. Em sua estreia no comando do Corinthians, Adilson considera ideal encarar logo de cara o Palmeiras de Felipão.
Uma vitória sobre seu “professor” neste domingo, às 16 h, no Pacaembu, dará a confiança necessária para tocar o projeto deixado por Mano Menezes, entende Adilson.
“As armas dele são o trabalho. O grupo enxerga isso. Eu sei bem como ele trabalha antes e durante os jogos. Ele costumava deixar a janela aberta para que a imprensa pudesse escutar as provocações na preleção”, relembra Adilson.
Felipão aceitou pedido de Adilson para fazer estágio na comissão técnica do Cruzeiro, em 2001. A relação dos dois é antiga. O atual técnico alvinegro era o capitão do Grêmio, em 1995, na conquista da Libertadores daquele ano, time comandado por Felipão.
Os dois estiveram juntos também no Jubilo Iwata, em 1997. Neste período na Ásia, as famílias de Felipão e Adilson estreitaram a amizade.
De volta ao Palmeiras após 10 anos, Luiz Felipe Scolari rejeita a disputa entre “criador e criatura” e minimiza o impacto do clássico paulista deste domingo, no Pacaembu. O trabalho de ambos não pode ser avaliado somente pelo resultado deste clássico, afirma.
“Eu também não tive tempo para desenvolver o meu trabalho. Estou só há 15 dias aqui. Só o Deivid Copperfield que faz milagres. O Adilson não teve tempo, nem eu. Agora, tive um conhecimento um pouco melhor, mas nada que vai influenciar tanto no jogo. Por números, o Corinthians está bem melhor do que nós”, conta.