
PM apreende quarta moto irregular em Oeiras em três dias
10/05/2025 - 08:59Essas apreensões fazem parte do trabalho preventivo da PM no combate a crimes e infrações de trânsito em Oeiras.
Os agentes penitenciários de Picos realizaram durante a manhã de hoje (21/03) um ato público na Penitenciária José de Deus Barros (PJDB) em protesto contra a permanência do diretor Edmar Edson Mendes Rodrigues, que está fazendo perseguições aos servidores daquele estabelecimento. Eles também suspederam a realização de vistorias aos visitantes dos detentos. O vice-presidente do SINPOLJUSPI, Assis Neto, e o secretário geral do sindicato, Estefan Coelho, marcaram presença.
Por conta da manifestaçao, a Secretaria de Justiça deslocou cerca de 15 policiais militares para o local, além do diretor do sistema penitenciário Mag Say Say e do Grupo Especial de agentes penitenciários para trabalharem durante o movimento paredista dos agentes de Picos.
O diretor do SINPOLJUSPI em Picos, Rogério Bezerra, disse que o evento foi um sucesso, pois mobilizou todos os agentes e ocorreu de forma pacífica, apesar da presença da PM. O SINPOLJUSPI diz que foi desnecessário todo esse gasto com o deslocamento dos agentes, pois esse dinheiro deveria estar sendo usado para aumentar o auxílio-alimentação dos próprios agentes penitenciários da PJDB ou ainda melhorar suas condições de trabalho. “Há dois anos, por exemplo, o SINPOLJUSPI comprou e instalou um ar-condicionado no alojamento dos agentes porque a Sejus nunca providenciou nenhum, por exemplo”, diz Jacinto Teles, presidente do sindicato.
O protesto também foi contra a perseguição da Sejus aos agentes penitenciários que estavam encabeçando o movimento na PJDB a favor da saída de Edson, em janeiro. Através de uma portaria ilegal, a secretaria afastou por 60 dias os servidores Ênio Menezes Maniçoba, Rogério Bezerra e José Paulo de Oliveira, realizando ainda descontos em seus salários. O ato revoltou ainda mais os demais agentes.
A assessoria jurídica do sindicato já entrou com um mandado de segurança ao Tribunal de Justiça para anular a decisão da Sejus, que já foi intimada a prestar os esclarecimentos à Justiça. “A punição antes da abertura do processo administrativo disciplinar é ilegal. Mas cremos que a Justiça vai anular esse ato”, informa o sindicalista.
Portal O Povo