
‘’Queremos levar a Assembleia para perto do povo’’, destaca Severo Eulálio sobre Avança Alepi em Oeiras
30/04/2025 - 10:00O evento contará com a presença de parlamentares estaduais, lideranças locais e do governador Rafael Fonteles.
Um financiamento de R$ 729,7 milhões foi aprovado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a Be8, líder nacional na produção de biodiesel. O objetivo é construir uma fábrica de etanol e farelo em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, a partir do processamento de cereais como trigo, triticale e milho, entre outros.
Do montante total, R$ 500 milhões serão provenientes do Programa BNDES Mais Inovação. A usina terá capacidade flexível para produzir etanol anidro, que pode ser misturado à gasolina, ou hidratado para consumo direto. A capacidade produtiva será de 209 milhões de litros/ano, equivalente a 20% da demanda do Rio Grande do Sul, que atualmente importa este produto de outros estados. A nova fábrica processará 525 mil toneladas anuais de cereais.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou a importância do Brasil na transição energética, com foco no setor de biocombustíveis. Ele ressaltou que o BNDES apoia a inovação na indústria para torná-la mais sustentável.
O diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luis Gordon, destacou que o projeto incorpora aspectos de inovação e bioeconomia da nova política industrial do presidente Lula, como a produção de biocombustível nacional e uso de novas matérias-primas, contribuindo para a redução de emissões poluentes.
O presidente da Be8, Erasmo Carlos Batistella, considerou o financiamento como uma iniciativa arrojada que vai impulsionar a produção de farelo para cadeias produtivas de proteínas animais. O projeto também prevê investimentos em tecnologia genética para produção de trigo específico para biocombustível.
A iniciativa irá gerar cerca de 220 empregos diretos na operação, além de 700 empregos na fase de implantação, promovendo a contratação de mão de obra local e capacitação especializada. A fábrica terá autoprodução de energia elétrica com cogeração a partir de biomassa, com a energia excedente sendo disponibilizada na rede de distribuição do município, sem lançamento de efluentes líquidos.