
Últimos dias de Abril deverão ser chuvosos no Piauí, alerta Defesa Civil
23/04/2025 - 11:07Neste ano, o inverno piauiense foi marcado por chuvas irregulares e abaixo da média histórica
Com o objetivo de promover mais projetos de combate à fome no Piauí, a Coordenadoria Estadual de Segurança Alimentar lança o projeto “Avicultura Alternativa”, que faz parte do Programa Bolsa Família e que tem como meta garantir o direito à alimentação adequada para todos os piauienses. “Através de uma emenda parlamentar do deputado [federal] Nazareno Fonteles, 14 municípios do interior do Estado e a capital serão beneficiados com o projeto que vai promover a criação da galinha caipira”, ressalta Rosângela Sousa, coordenadora estadual de Segurança Alimentar e Erradicação da Fome (foto).
O programa vai atender um total de oito famílias em 15 municípios do Piauí, sendo eles: Teresina, Alto Longá, Água Branca, Beneditinos, Demerval Lobão, Lagoa do Piauí, Nazária, Hugo Napoleão, União, Barro Duro, Curralinhos, São Miguel da Baixa Grande, Padre Marcos, Jaicós e Cajazeiras.
“Houve um trabalho com as entidades e associações comunitárias de cada município para a escolha das regiões com maiores necessidades e quais seriam as famílias beneficiadas. A escolha foi feita com base nas famílias que já possuíam o Bolsa Família e que já tenham vocação com a criação de animais. Até porque não podemos iniciar esse projeto em uma casa que não tenha nenhuma experiência com esse tipo de criação, porque senão o trabalho começaria e morreria ali. Queremos fazer uma coisa que não venha a morrer nunca”, explica Antônio William, gerente de articulação da Coordenadoria Estadual de Segurança Alimentar.
O projeto Avicultura Alternativa irá beneficiar quem já é cadastrado na Bolsa Família de seu município. “É uma forma de completar a renda desta família”, ressalta Rosângela. Consiste também na instalação de unidades produtivas comunitárias de criação de galinha caipira, onde cada casa vai receber um galpão para a criação desses animais, além de receberam 12 galinhas, 1 galo e 50 pintos. “E ainda vão receber ração para esses animais por seis meses e assistência técnica dos nossos engenheiros agrônomos”, ressalta Antônio William.
Rosângela Sousa afirma, durante reunião com os engenheiros agrônomos na manhã desta quinta-feira (21/10), que esse programa quer que a população adquira hábitos alimentares saudáveis, por meio do consumo de proteína animal, com possibilidade de geração de emprego e renda para as famílias beneficiadas. “Por a galinha ser um ‘prato’ próprio da gastronomia local, fica mais fácil o sucesso desse projeto, já que cerca de 600 pessoas serão atendidas com a implantação do programa”, ressalta.