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17/05/2024 - 14:56O AgroNordeste é um programa desenvolvido através da parceria entre o Sebrae e a Secretaria Municipal de Agricultura
Promovido das categorias de base do Santos em 2004, Luís Augusto pode ser daqueles atletas denominados como verdadeiro reserva de luxo. Sempre aproveitado pelo técnico Emerson Leão, o meia-atacante atuou em boa parte das partidas decisivas da equipe santista na reta final do Campeonato Brasileiro daquele ano e ajudou na conquista do torneio nacional pelo alvinegro praiano. Passada uma década, o jogador vive um momento de recomeço na carreira. Em meio à pré-temporada com o River-PI para a Copa do Nordeste, o jogador busca se reinventar e deseja mostrar, a partir do dia 5 de fevereiro, diante do Botafogo-PB, em João Pessoa, o futebol que o consolidou como grande promessa.
- Hoje me vejo voltando para meu estado, jogando na capital em um time que hoje é o maior do estado. Estou muito feliz. Acho que o ano passado para mim foi muito difícil. Estou tendo a oportunidade muito boa de jogar perto da minha família, com certeza aqui vai ser um ano muito bom – finaliza Luís Augusto.
O Santos comandado por Emerson Leão encantou o país em 2004. Tinha Ricardinho e Deivid no elenco, entre tantos outros atletas de destaque. Com características de um time de forte marcação, tinha somado a isso, a genialidade dos então meninos da Vila, Diego e Robinho, considerados maiores expoentes daquela geração. Mesmo à sombra dos craques santistas, Luís Augusto afirma que enxergava a dupla como referência.
– Para mim foi um sonho ir a São Paulo e jogar na categoria de base do Santos. Apesar de muitos jovens, Robinho e Diego eram espelho para todos nós, garotos naquela época. Primeiro ano de profissional e ser campeão brasileiro foi muito bom para minha carreira – comenta.
Se o ano da conquista do Brasileiro foi promissor para a carreira de Luís Augusto, a temporada seguinte não deixa saudade até hoje. Pouco utilizado pelo então treinador Oswaldo de Oliveira, o atleta chegou a jogar improvisado de lateral-esquerda, porém, sem sucesso.
Com o retrospecto de apenas cinco partidas em 2005, o meia acabou emprestado ao Paysandu em seguida. A alternativa foi buscar possibilidades fora do país. Após passagem pelo futebol japonês entre 2006 e 2008, Luís retornou ao Brasil para defender o Bragantino em 2011.
Além do Bragantino, Luís Augusto atuou por Comercial-SP, Guarany de Sobral e Brasiliense. Os tempos agora são outros e a meta agora é recomeçar. Natural de Oeiras, cidade a 300km de Teresina, o atleta tenta retomar o bom futebol no Piauí com as cores do River-PI e busca o apoio da família para isso.