Saúde no Mural
Casos da síndrome respiratória aguda grave têm aumento em dez estados: saiba mais!
No cenário nacional, há indícios de estabilidade na SRAG tanto a longo prazo
Por: Giselle Silva em 28/06/2024 - 06:01
Novo boletim do InfoGripe traz aumento de casos de SRAG em vários estados
O novo boletim do InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (27), revela um aumento significativo do número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em dez estados do Brasil:
- Amapá
- Ceará
- Espírito Santo
- Mato Grosso do Sul
- Paraná
- Piauí
- Rio Grande do Sul
- Rio de Janeiro
- Roraima
- São Paulo
O crescimento é atribuído aos vírus influenza A, sincicial respiratório (VSR) e rinovírus, indicando uma retomada na maioria dos estados da região centro-sul do país. Além disso, algumas regiões do Norte também continuam registrando aumento do VSR em crianças pequenas.
No cenário nacional, há indícios de estabilidade na SRAG tanto a longo prazo (últimas seis semanas) quanto a curto prazo (últimas três semanas), segundo a Semana Epidemiológica 25, de 16 a 22 de junho.
Embora a covid-19 esteja em níveis baixos em comparação com períodos anteriores, tem sido a principal causa de internações por SRAG entre os idosos no Ceará recentemente. Além disso, alguns estados do Norte e Nordeste também têm apresentado atividade leve da covid-19.
Tatiana Portella, pesquisadora do InfoGripe, ressalta a importância da vacinação contra influenza e covid-19, bem como o uso de máscaras em ambientes fechados com aglomeração e postos de saúde, especialmente em áreas com maior circulação de vírus respiratórios. Ela recomenda o isolamento em caso de sintomas, para evitar a propagação do vírus, especialmente entre grupos de risco como idosos, crianças e indivíduos com comorbidades.
Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos para vírus respiratórios foi de influenza A (22,6%), influenza B (0,8%), VSR (47,2%) e Sars-CoV-2/Covid-19 (6%). Entre os óbitos, esses mesmos vírus foram detectados em influenza A (47,1%), influenza B (0,3%), VSR (21,5%) e Sars-CoV-2/Covid-19 (22,4%).