Civil recuperou 529 dos 584 carros que foram roubados

O delegado geral da Polícia Civil, James Guerra e o delegado Francisco das Chagas dos Santos Costa, o “Bareta”, titular da Polinter, afirmaram ontem que a instituição vem realizando um grande trabalho no que diz respeito a recuperação de veículos roubados ou furtados em Teresina, como também combatendo essas práticas delituosas, reduzindo os índices a cada mês, conforme dados estatísticos fornecidos pela Unidade de Polícia Judiciária.

Segundo o delegado James Guerra, em 2007 foram roubados ou furtados em Teresina 762 veículos (carros e motos) e foram recuperados 348. Já em 2008, foram roubados ou furtados 584, o que representa uma redução de 25% e foram recuperados 529, ou seja, 35% a mais do que no ano anterior.

Para James Guerra, isso representa o bom trabalho que a Polinter vem realizado no combate a esse tipo de crime e continuará realizando em 2009, assegurando que as motos tem a preferência dos bandidos, mas assegura que várias quadrilhas especia-lizadas na prática desse delito foram desbaratadas.
Ao falar sobre o assunto, o delegado “Bareta” afirmou vários pontos precisam ser vistos em relação aos dados estatísticos relacionados a roubo e furto de veículos em Teresina. Segundo ele, os delitos ocorridos em Timon são registrados naquela cidade, mas o bloqueio do veículo é feito em Teresina, isto porque ficaria muito carro para o proprietário que teve prejuízo com o roubo ir à São Luís simplesmente para fazer o bloqueio. Vale ressaltar que existem casos de pessoas que vendem seus carros, os compradores não pagam e eles fazem boletim de ocorrência como se tivesse sido vítima de roubo ou furto, o mesmo acontecendo em relação a casais que dão carros de presente e quando o relacionamento acaba, quem deu o veículo denuncia o companheiro por furto.

O delegado “Bareta” afirmou que a polícia faz a investigação necessária e quando comprova que houve uma falsa denúncia de crime, instaura um Termo Circunstanciado de Ocorrência – TCO e encaminha para a Justiça para que o falso denunciante responda pelo delito cometido.

“Bareta” afirmou que a Polinter, constitucionalmente não faz prevenção, mas corre atrás do prejuízo.



Diário do Povo